★꙳⭑ 사랑의 표시 . 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐒𝐈𝐆𝐍꙳ .. ✩ !!

016.┃CONTROLAR

XVI

. CONTROLAR .

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Ao despertar, Morte notou estar em um quarto de hospital. Havia uma cama de outro paciente ao seu lado direito, tampada por uma cortina clara. Suas vestes escuras haviam sido trocadas por uma calça e blusa branca, as mangas da blusa tampavam seu bravo e pequenos desenhos azuis do hospital eram vistos na estampa. 

A loira passou a mão no rosto, notando um pequeno dispositivo que ligava a bolsa de soro na parte de cima de sua mão. A 'Ceifadora se levantou da cama, e se sentou no colchão, observando Tak Dong-Gyung dormindo apoiada na pequena cabeceira ao pé da cama, e seu irmão, dormia encostado nas costas da morena. Morte não sabia por que Tak Sung-Gyung estava ali', mas, estava feliz por não estar sozinha.

Morte suspirou passando a mão em seu cabelo, e olhou ao redor do quarto. A moça notou um relógio de ponteiros no canto do quarto, e percebeu ser meia noite, próximo às uma da manhã.

A mulher se levantou da cama lentamente, e retirou o pequeno dispositivo de soro de sua mão, e pegou um pequeno curativo na mesa de cabeceira ao lado da cama, tampando o pequeno furo de agulha.

A loira saiu de seus aposentos, calçando pantufas claras, e se virou no corredor, passando por diversas portas de outros pacientes. Ao chegar no final no corredor, onde possuía uma pequena abertura no entro do hospital, rodeado por uma varanda de vidro e um elevador no centro, uma figura de vestes escuras foi vista no final do cômodo, seu cabelo tingido de um 'cinza 'azulado destacava-se nas paredes brancas do hospital, o barulho de seus sapatos escoavam no piso.

Desgraça caminhou lentamente pelo corredor, encarando os olhos brilhantes e lacrimejantes da loira à sua frente. 'O homem suspirou parando de andar, mantendo uma boa distancia da Ceifadora, encarando-a com o canto de seus olhos avermelhados, e seu maxilar travado. 

― Eu sabia que viria ― A mulher admitiu, mantendo o contato visual ― Como se atreve a me ignorar? ― Questionou incomodada, notando Desgraça caminhando em sua direção ― Achou que eu não iria te encontrar, se você se escondesse de novo? Já te falei, agora eu já sei de tudo. Sei que você é gentil. E que eu não vou deixar você se esconder, até realizar o meu desejo. Eu disse que vou te deixar ir quando realizar. Não se lembra?

― Na-Bi... ― Desgraça suspirou se aproximando, chamando-a por seu nome humano.

― Eu vou mesmo matar você! ― A moça foi pegada desprevenida, ao sentir os braços de Desgraça em volta de suas costas.

Aquele abraço havia a pegado desprevenida, não sabia o por que disso. Desgraça nunca foi uma pessoa muito amigável, não conversava com muitas pessoas, bem, quase 'ninguém na verdade, e odiava contato físico. 

A loira não sabia o por que daquilo, nem mesmo havia sido abraçada antes, e não havia imaginado isso com Desgraça, nunca. Mas, não podia mentir e dizer que tinha odiado. Por isso, a moça levou suas mãos as costas do homem, 'abraçando-o também.

De repente, o abraço foi interrompido por Desgraça, que se afastou da moça segurando seus ombros. O homem olhava para a moça deixando 'esvair sua preocupação notável. Por outro lado, a loira tinha um leve sorriso em seus lábios, por causa da interação anterior, e levou suas mãos geladas ao encontro dos braços de Desgraça, segurando-os em um ato repentino.

― Você é louca, garota? ― O homem questionou suspirando, seus ombros desciam e subiam em nervosismo ― O que deu em você? ― Perguntou enquanto soltava seus ombros.

― Você tá de brincadeira? ― A moça devolveu a pergunta ― Foi você quem não apareceu. E por que você foi embora, depois de me dar uma almofada e um cobertor? Eu fiquei... furiosa.

― 'Ué. Com o que ficou furiosa? Com a almofada e o cobertor, ou comigo que 'sumi?

― Com a almofada! ― Exclamou levantando os braços, e cortou o contado visual, escutando uma curta risada de Desgraça ― 'Tá rindo? ― Questionou séria, levantando seu olhar para o homem novamente ― Isso tudo é engraçado pra você? ― Questionou novamente observando o sorriso nos lábios do homem.

― Mas e você, em? Você também' tá sorrindo agora. 

― Você gosta mesmo de atenção ― A Ceifadora suspirou, e desviou sua atenção do homem ― Se queria mesmo se esconder, por que me deu uma dica?

― Eu tentei me controlar ― Justificou.

― Se controlar? Por quê? Por quanto' tempo? ― Questionou rapidamente.

― O máximo possível.

― Eu acho que você esqueceu. Mas, eu não sei se eu posso me dar ao luxo de ter tanto tempo assim ― Contou, observando o cenho confuso de Desgraça, e ao mesmo tempo, surpreso.

― Eu vou te contar. Eu vou te contar... tudinho'