Amar ou odiar?

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Meu deus, aquela mulher com poucas palavras estragou todo a brilho que eu via nela, espero nunca mais ver essa mulher arrogante na minha vida.

Quando estava prestes a sair do prédio escuto uma voz me chamar, era Emily, só o que faltava. Será que esqueci algo?

— Não sei o que você fez, mas você está contratada.

É assim foi que meus dias de paz acabaram, estou aqui e seis meses e se tem uma coisa que eu aprendi é que Miranda Priestly é um Diabo, o Diabo, mas que Diabo... ela é linda é tão sexy, talvez seja a minha primeira paixonite.

Desde que entrei na universidade não tive mais vida social, mas nunca liguei, sempre gostei do conforto da minha casa e agora é difícil até dormi porque essa mulher não quer ninguém bem.

Entro na revista e já deixo seu café borbulhando em cima da mesa arrumo e organizo, sento em minha cadeira.

No começo foi difícil, mas logo fui pegando o jeito, ainda estou aprendendo um pouco do que é a moda e aos poucos estou me renovando.

Mas ainda prefiro minhas roupas confortáveis e meus sapatos, opto por opções que escondem meu corpo, não gosto dele e das marcas no meu braço, coisa que eu não me orgulho e não queria que ninguém soubesse, já sou muito humilhada nesse lugar.

Hoje o dia seria ainda mais corrido com a sessão de fotos. E para completar estou de calça que esta folgada e salto alto. Ultimamente emagreci, as vezes é difícil se alimentar nessa revista e quando chego em casa eu só quero dormi.

A Runway estava pegando fogo como sempre.

Miranda logo chega disparando suas ordens, jogou sua bolsa e seu casaco em cima de minha mesa.

—Bom dia Miranda.

Falo como sempre porém sem resposta.

—quero as novas bolsas da Miu Miu, para o ensaio do próximo mês, ligue para o Irv e desmarque nossa reunião. Emily quero que você
Ligue para a assessoria Bernard Arnaut para uma entrevista exclusiva a Runway, de o jeito que eu consiga falar com ele. Andreia vai até Gucci e vá buscar as peças que eu escolhi para minhas filhas e leve para minha casa. Isso é tudo!

Miranda entra em sua sala e fecha a porta.

— Eu não queria ser você!
—Digo a Emily já arrumando minhas coisas pra sair.

— ahhhh
Ela responde com desespero.

Já estava na casa de Miranda entregando as roupas e quando abro a porta vejo duas cabeleiras ruivas vindo me abraçar.

Acabei caindo no chão, riu feliz. É tão bom receber essa recepção tão calorosa de alguém.
Elas são uma graça, foi difícil conquistá-la e quando conquistei elas não desgrudaram de mim.

— Os meus amores, como vocês estão?

— a gente tá bem, Andy.

Caroline fala e sua irmã concorda com a cabeça.

— Andy, brinca com a gente?

Cassandy pede com os olhinhos brilhando e eu não tenho coragem de recusar.

—Só dez minutinhos.

As meninas correm gritando para a sala.

—Elas amavam você, como conseguiu em 6 meses o que eu nunca consegui em anos?
—Kara fala.

—Eu não sei.

Entrego as sacolas de roupas a Kara e vou em direção às crianças.

— vem Andy, Vamos brincar.