Capitulo Três: Ribas, o Alquimista Louco

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Ribas, o Alquimista Louco

"Na busca pela verdade oculta, os sussurros da alquimia ecoam, revelando mistérios que desafiam a lógica e alimentam a sombra do desconhecido."-Autor Desconhecido


No laboratório sombrio, as prateleiras repletas de frascos misteriosos pareciam tocar o teto coberto de teias de aranha. No centro, Alexander Ribas, com seus cerca de cinquenta anos de idade, estava imerso em mais uma de suas experimentações excêntricas. Seus cabelos escuros, que começavam a revelar fios grisalhos, estavam emaranhados, assim como a barba que lhe cobria parte do rosto. Um olhar atento mostrava que os anos de experiências deixaram marcas profundas em sua pele, rugas que contavam histórias de uma vida dedicada à alquimia. Os olhos de Ribas eram profundos e escuros, quase sempre escondidos atrás de óculos de aro fino. No entanto, quando revelados, pareciam conter uma chama de insanidade, como se estivessem dançando com segredos insondáveis. No laboratório, ele passava a maior parte do tempo rindo de piadas que apenas ele compreendia, criando um ar de reclusão que fazia as pessoas se afastarem. Suas experiências alquímicas eram frequentemente tão absurdas que aqueles ao seu redor não conseguiam compreender sua lógica. Ele mexia com líquidos coloridos, substâncias estranhas e aparatos incompreensíveis. Tudo em nome de uma busca incessante por uma verdade oculta que ele acreditava existir nas entranhas da realidade. Quanto à página do seu experimento, esta continha apenas o número 222 em letras maiúsculas e uma nota sucinta:

Experimento DOIS, DOIS, DOIS: Sinais vitais instáveis; o paciente respondeu a três das dez perguntas. Conclusão: Falha.

Os mistérios de Ribas e suas estranhas práticas de alquimia lançavam uma sombra assustadora sobre a cidade, alimentando a reputação do "Alquimista Louco".

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