Capítulo 6 pinsher raivoso

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Acordo com Zouhakuten deitado do mesmo jeito de antes, me levanto com calma para não acorda-lo e vou arrumar as coisas, devolver o carro do meu tio e terminar o trabalho.
Saiu de casa cedo deixando eles dormindo
É o único jeito de conseguir fazer minhas coisas em paz, termino tudo e me sento aliviada, vou para a cozinha fazer o café e ouço passos leves atrás.

-Porque não me acordou?-indagava Zouhakuten praticamente gritando.

-Achei que gostaria de ficar em um lugar confortável-ele fica em silêncio e vira a cara, Hantengu estava atrás assustado e quase chorando.
-estão com fome?-Preparo um café para cada um, Hantengu para de chorar e fica mais calmo comendo, Zouhakuten encarava a comida e depois virou a cara.

-eu só como carne humana e sangue-que cara mais chato....
Pego uma faca na cozinha e um pequeno copo, corto meu dedo de propósito fazendo uma cara de dor e aperto para colocar no copo, Zouha parecia surpreso com minha atitude.

Terminei e entreguei o copo a ele com meu sangue e fui colocar uma bandagem.

-Pode beber....-saio e vou ao banheiro, não era um corte grande mas.
-como eu vou cuidar daquele demônio? Os outros eram mais fáceis...-me lamentei lavando a mão.

Voltei e os dois tinham terminando, mas o zouha estava me encarando ainda com uma confusão no rosto.

-Você deve ter algum tipo de retardo mental mulher...

-eu te alimento e sou retardada? Qual seu problema?-vou fazer meu café e fingir que não ouvi isso-Zouha ficou pensativo olhando o copo de sangue vazio.
Me sento com o prato e começo a comer, Hantengu se aninhou na minha mão e a outra eu usava para comer, ele era fofinho e me lembrava o Aize.

Me arrumo para o trabalho e decido leva-los, ou melhor, só o Hantengu.

Preparei a bolsa e coloquei ele, Zouhakuten aparece puto como sempre.

-para onde pensa que está levando o dócil?-Ignoro ele é contínuo andando até a porta, até um dragão de madeira pegar meu pulso.

-Me solta eu vou pro trabalho.

-Devolva o dócil!

-Chega!-pego ele nas mãos e coloco na bolsa
-feliz?

Vou para o trabalho e tenho um dia comum, Zouha e Dócil ficaram em um canto quietos, o maior subiu na mesa e ficou me encarando com uma cara séria.

-Que foi?-ele vê o computador e depois se senta na almofadinha de Sekido, ele fica quieto e parece distante.

-Porque se cortou hoje de manhã?

-você disse que só come sangue e carne humana-volto ao trabalho e ele se levanta se sentando mais perto da minha mão.
Ele fica ali, quieto com Hantengu do lado, no final do dia ele continua me encarando como se estivesse se perguntando alguma coisa.

-que foi?-pergunto arrumando o cabelo, ele não diz nada, pego a bolsa e vou a faculdade.
Pego o ônibus e fico filosofando enquanto olho pela janela, chego mais faculdade e me sento no mesmo lugar de sempre.

Coloco a mão na bolsa e sinto algo macio lá dentro, quando vejo o Zouhakuten estava deitado lá em cima das minhas coisas.

-Zouha?!-pego a bolsa e saio de fininho até o banheiro.
-porque você entrou na minha bolsa? E o Hantengu? Perdeu o juízo?-ele fica quieto por um bom tempo e percebo ele olhando pra minha mão.
Suspiro e coloco meus dedos no cabelo dele, Zouhakuten fica quieto e fecha os olhos.

-se quiser me acompanhar é só pedir tá bom?-volto a sala com ele dentro da mochila, as vezes colocava minha mão pra ele saber que era eu, era assim até a última aula onde um muleke irritante ficou curioso sobre eu ficar com a mão na bolsa e a tomou pra ver o que era.
Ele colocou a mão dele e não impedi, ele retirou rápido ao sentir uma mordida, era profunda e tinha arrancado um pedaço do dedo dele, ele saiu correndo com a mão sangrando e eu peguei a bolsa antes de ela cair no chão.

-Essa foi boa....-abro a bolsa e vejo o Zouhakuten lá dentro com a boca vermelha, dou uma risadinha e vou embora.
Em casa temos o resto da noite bem normal, cortei meu dedo denovo pra ele beber e me deitei no sofá, ainda estava sentindo falta dos quatro.

-Humana!-vejo ele no chão-me recuso a dormir no chão-dou um sorriso suave e pego ele colocando em cima de mim, fiquei vendo TV e ele deitado na minha barriga abaixo dos seios.
Hantengu já estava dormindo na poltrona e deixei ele, dei uma última olhada no Zouhakuten antes de dormir também.

-não tem problema você dormir em cima de mim, não é como se fosse crescer da noite pro dia-Penso e deixo ele, ainda pensava nos outros, me davam tanto trabalho, mas agora quero eles devolta.
Suspiro e me lembro do que meu pai dizia, "perto faz raiva, longe faz falta".

(Autora, atualização)
Só vim aqui dizer que meu segundo livro foi lançado, estou lançando os capítulos aos poucos, caso queiram ler, agradeço.

Demônios de estimação (Hantengu Clones).Where stories live. Discover now