- que neném mais manhoso — ela diz rindo me enchendo de beijos me fazendo sorri —

- o seu neném — digo manhoso me aninhando ainda mais em seus braços —

- você tem consulta com a psicóloga daqui a pouco, amor, precisa tomar um banho e tomar seu café da manhã — diz autoritária —

- Num quelo, anjinha — resmungo emburrado e ouço ela suspirar — se eu for um baby bom ocê deixa eu mamar meu Tetê à vontade?

- deixo, meu amor — ela diz carinhosa beijando meus lábios —

Sorrio fofo me levantando do seu colo e vou em direção ao banheiro tomar um banho, não quero contrariar minha anjinha...

- tem certeza, meu amor? — ouço a voz receosa da Poliana atrás de mim — não precisa fazer isso, eu posso cuidar disso sozinha

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- tem certeza, meu amor? — ouço a voz receosa da Poliana atrás de mim — não precisa fazer isso, eu posso cuidar disso sozinha...

- eu quero, princesa, por favor — peço baixinho olhando em seus olhos —

- tudo bem, não se esqueça que estarei aqui com você — diz acariciando meu rosto e deixa um beijo casto em meus lábios —

Depois que deixamos meu irmão na consulta com a psicóloga no escritório, viemos para o tal galpão onde Poliana prometeu que iria me trazer..

Ouço grito atrás da porta e mais barulho vindo de lá, franzi a testa confuso pois a Poliana está aqui, quem poderia estar torturando eles?

- meus seguranças estão lá dando uma pequena lição neles — diz com um sorriso maldoso e acena para o cara que estava na porta — digam para eles pararem o que estão fazendo... — ordena séria —

- sim senhora — o soldado diz antes de adentrar o cômodo e minutos depois os outros caras saem juntos ajeitando as roupas —

- o que eles estavam fazendo? — questiono com receio a olhando — eles...

- sim, meu bem, estavam dando uma lição naqueles dois monstros para eles sentirem na pele o que vocês dois passaram — disse sem ressentimento e engulo em seco — eles não farão nada a você, a vocês dois, nunca mais...

- eu sei — sussurro baixinho e ela acena para que pudéssemos entrar no cômodo —

O lugar é tenebroso de feio e sujo, várias teias de aranhas pelo lugar, uma mesa cheia de ferramentas de tortura, cadeira elétrica, um negócio cheio de pregos e até uma banheira com água e cacos de vidros...

Meu Deus...

Olho para os monstros em minha frente sentindo todo o meu ódio acumulado vir a tona, as lembranças perturbadoras, as feridas, as torturas, os abusos, tudo vem na minha mente..,

Eles me deixaram quebrado, e acho que jamais serei o mesmo garoto inocente desde que eles me tiraram isso...

Por mais que estão machucados e parecendo exaustos, ainda vejo um sorriso maldoso e macabro da minha progenitora ao me ver...

Nossa mulher Where stories live. Discover now