- Me perguntam isso toda hora. – sorri.
- Agora você vai ter que me levar!
- Beleza, eu estou cansada também. – falei. – Tchau, Elana, tchau Thay!
- Tchau. – responderam elas.
- E você. - segurei Morgana pelo braço, a mesma ajeitava o vestido. – Me liga amanhã.
- Vamos logo! – Carol disse.
Saímos do Verdant, Carol estava brava sem eu saber o porquê, eu tinha todos os meus planos na cabeça. Essa noite não termina aqui não, ainda tem muita coisa. Fomos até meu carro e, antes mesmo de eu fazer alguma coisa, Carol entrou no banco do carona e, assim que fechou a porta, cruzou os braços. Linda. Entrei no carro e dei partida. O caminho estava sendo mais longo que o normal, não trocamos uma só palavra, isso me irritou muito.
- Dayane, você entrou na rua errada. – ela, finalmente, quebrou o gelo entre nós.
- Não entrei não. – respondi.
- Entrou, minha casa era na esquerda seguinte.
- Quem disse que vamos para sua casa? – não tirei meus olhos da estrada em momento algum.
- Como assim? Eu quero ir para minha casa!
- Bacana. – fingi não dar muita atenção, ela novamente cruzou os braços, mas depois de um tempo percebeu o caminho que estávamos fazendo.
- Está me levando para sua casa por que?
- Por que eu quero.
- Se você não me levar para minha casa agora, eu...
- Você o que?
- Eu te mato! – ela gritou
- De prazer?
- Argh! odeio você.
- Eu sei disso. – ficamos caladas depois disso.
Carol continuava brava e eu ainda não sabia se era por eu ter dispensado Stephany ou por eu estar levando ela para minha casa. Ciúmes não seria, não temos nada além de sexo. Talvez a bebida tenha afetado seus neurônios, eu não sei. Entramos na garagem depois dela tentar pular do carro algumas vezes. Engraçado que essa loucura dela me excita cada vez mais. Saímos do carro e ela insistia em não me olhar nos olhos, estava brava, e eu ainda não sabia exatamente o porquê. Eu a levei até a sala e a garota tratou de sentar no sofá com os braços cruzados enquanto encarava a televisão desligada. Eu não sabia o que fazer, nem sabia ao certo porque eu tinha trago ela para cá, mas agora é tarde demais para levá-la para casa sem nenhum argumento. Então me sentei ao lado dela também encarando a televisão.
- Não vai falar nada? – perguntei.
- Me leva para minha casa.
- Melhor continuar calada. – de alguma forma, eu não queria que ela fosse para casa e me deixasse ali. Sozinha.
- Olha, Dayane, eu sei o que você quer, ok? – sabe o que eu quero? O que eu quero? Nem eu sei o que eu quero, como você vai saber? – Mas eu não estou afim, chama a Morgana, ela vai querer. – Carol se levantou do sofá e me encarou pela primeira vez desde que chegamos na minha casa. – Se você não me levar para casa agora, eu vou sozinha.
- Não, espera. – me levantei. – Fica.
- Não.
- Por favor. Fica.
Eu não entendo, por que eu quero que ela fique? Para que insistir, Dayane? Você pode ter todas as garotas que quiser, é só entrar em uma boate e pronto! Mas... mas eu não quero as outras, hoje, só por hoje eu preciso da Carol, do calor de seu corpo, de seus beijos... então, eu preciso que ela fique, aqui. Comigo. Eu sou capaz de implorar, mas não me rebaixaria a tal nível por uma simples garota.
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Obsession • Dayrol Version •
Fanfiction"Eu acho que me apaixonei por você." Dayane Lima parece ser uma mulher normal, mas, na verdade, ela é a serial killer mais procurada do país, matava sem dó nem piedade. Sua principal missão era limpar a cidade de todos os pecadores. "Você não pode s...
Verdant, part. 2
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