Verdant, part. 1

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(3/3)

E assim terminamos essa maratona de retorno, espero que estejam gostando, me sigam lá no tt que vou por uma enquete para vocês escolherem o dia que vem capítulo novo :)

Dayane Lima Point of View

Deslizei o batom vermelho sobre meus lábios enquanto eu avaliava os outros pontos de meu rosto onde eu havia maquiado. Guardei o batom em minha bolsa e logo caminhei até a sala, era possível ouvir de longe o barulho que meu salto fazia ao ir contra o chão da casa. Eu estava satisfeita com meu visual. Esta noite eu decidi caprichar no vermelho. Eu usava um vestido acima do joelho, parava na metade de minhas coxas, ele era um xadrez de vermelho e preto e tinha mangas que iam um pouco acima dos cotovelos. No pescoço, uma gargantilha preta fina, nos ouvidos brincos dourados, e nos pulsos uma pulseira fina preta. Nos meus pés, saltos pretos que iam um pouco a cima de meus calcanhares e um par de meias vermelhas, mas eram quase totalmente cobertas pelo par de meias rendadas pretas. Uma maquiagem leve, realçando apenas meus olhos e boca. Meus cabelos soltos e levemente ondulados. Simplesmente perfeita.

Dei uma última checada em mim antes de apertar o botão que ligava meu celular e ver que eram quase oito horas. Saí do banheiro e fui para a sala, capturei a chave do carro e a chave da porta de casa em mãos. Não demorou muito para eu estar dentro do Corolla dirigindo em direção ao Shack Shake, melhor, ao Verdant. Como boa melhor amiga que eu sou, procuro sempre estar naquele lugar, sempre que eu estou disposta ou não estou ocupada matando alguém. Thay adora me ver por lá, a mesma diz isso toda vez que eu boto os pés no luxuoso bar. Louis, seu funcionário, também adora me ver por lá. Ele é um rapaz legal, legal até demais para um cara que perdeu toda sua família num atentado na Coreia e teve que vir para cá em busca de emprego e um pouco de paz.

Depois de dez minutos dirigindo, eu, finalmente, havia chegado, estava lotado como sempre, um grande fila, mas, como melhor amiga da dona do bar, eu tenho passe livre para entrar e sair quando quiser e sem enfrentar a fila. Apenas passei pelos seguranças que muitas das vezes me acompanhavam com os olhos, olhos sujos e impuros, mas eu não me importo, até gosto, gosto de chamar atenção, é bom. Desci as escadas e pude perceber o quão movimentado era aquilo. Pessoas em todos os lados; jogando, bebendo, se pegando. O paraíso, eu diria. Caminhei graciosamente até o balcão quando vi um banco livre e, com cuidado, me sentei. De longe, percebi o olhar de Louis que logo veio em minha direção.

- Olá, morena. – disse animado.

- E aí, Big Louis. – respondi.

- Vai querer iniciar a noite como?

- Com o bom e velho whisky.

- É para já! – ele foi até as bebidas e encheu meu um copo, logo voltou até mim. – O melhor da casa.

- Sempre gentil. – ergui o copo em um comprimento e dei um rápido gole sentindo o liquido queimar minha garganta. – Louis, onde está a Thay?

- Ela estava acompanhando duas garotas que pareciam um tanto perdidas. – disse ele.

- Duas garotas? Uma ruiva e a outra loira?

- Sim!

- Então ela veio... – disse baixo com um sorriso malicioso em lábios. – Sabe onde elas foram?

- Eu não... Oh, olha elas lá. – ele apontou para algo atrás de mim.

As cadeiras eram giratórias, então logo girei para onde o rapaz havia apontado e, por Deus, juro ter visto um anjo, ou um demônio. Thay, Carol e Elana, as três estavam lindas, mas era como se Carol se destacasse no meio delas. Ela estava extremamente gostosa com aquela roupa apertada em seu corpo. E que corpo. A ruiva vestia uma blusa de mangas cumpridas preta com um zíper na frente que terminava um pouco antes de chegar em seus seios deixando um decote bem chamativo, duas aberturas, uma em cada lado, mas eram seguradas por um par de cadarços. Na parte de baixo, calça jeans preta que realçava suas curvas. Nos pés, saltos pretos que cobriam seus pés por completo. Seu cabelo estava solto e um tanto despreocupados, dando um ar sexy e desleixado na garota. Elas perceberam meu encarar e logo vieram em minha direção.

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