- Pode apostar! – encarei Caroline que parecia confusa, a mulher em seu lado apenas me olhava com um olhar suspeito.

- Volto já. – Thaylise disse antes de sair.

- O que é body shot? – finalmente a ruiva perguntou.

- Tão inocente. – me aproximei dela sob o olhar da outra. – Meu bem, body shot é basicamente você jogar álcool e sal em pontos específicos no corpo de alguém e beber e lamber.

- Oh, isso é... interessante.

- Pede para sua amiguinha fazer em você. – cinismo definiu essa frase ao sair da minha boca.

- Voltei e trouxe tudo. – atrás de Thaylise tinham dois garotos. Um segurava uma garrafa de tequila e alguns copo, o outro trazia consigo sal e limões cortados.

- Vem, Morgana. – ordenei

Logo ela se sentou sobre a mesa e eu me encaixei perfeitamente entre suas pernas. Algumas pessoas em nosso redor já observavam provavelmente sabendo o que estava acontecendo. O garoto com a tequila, encheu um dos copos e deu em minha mão. Morgana já tinha uma fatia de limão em sua boca. Joguei um pouco de sal sobre o ombro dela fazendo com que Morgana inclinasse a cabeça para o lado oposto. Abocanhei o ombro da mulher sem nenhum pudor e deixando um chupão, em seguida bebi minha bebida até a última gota e, usando minha boca, peguei o limão da boca de Morgana. Foi rápido, eu era boa naquilo, já fiz em muita gente.

- Nossa, que mulher faminta. –  disse.

- Comigo não tem brincadeira.

- Isso foi easy demais. – a tal de Stephany se pronunciou.

- Ninguém pediu sua opinião. – retruquei.

- Só quero dizer que... já fiz body shot bem melhor que esse ai. – ela queria guerra? Então ela teria guerra.

- Beleza. – a encarei uma última vez. – Deita, Morgana.

- Day...

- Deita, Morgana! – ela se assustou com o tom da minha voz, mas obedeceu.

Nesse meio tempo, Caroline continuava incrédula com tudo que estava a ver, Elana a acompanhava. Eu levei minha mão até o zíper no vestido de Morgana que se localizava na parte de atrás e o abri. Ela não pareceu se importar muito. Desci o vestido até a altura de sua cintura e pude ver os rostos surpresos de Carol, Elana e Thay. O rapaz pegou a garrafa de tequila e derramou um pouco sobre o umbigo dela, bebi tudo antes que escorrer. Ele repetiu o ato na barriga e no pescoço. Depois de lamber todas as áreas possíveis de serem derramadas a bebida, fui até sua boca e peguei o limão, sem encostar nossos lábios.

- Bom o suficiente para você? – perguntei. Ela não respondeu, sua perda de fôlego e sua boca parcialmente aberta responderem por ela. – Quer também, Caroline?

- Não, obrigada. – ela respondeu curta e grossa.

- Deita ai, eu faço em você. – insisti.

- Já disse que não quero.

- Você que perde.

- Carol, eu preciso ir, deu minha hora, mas, a gente se fala. – a outra disse.

- Eu também preciso ir, está tarde. – Carol falou.

- Quer que eu te leve? Estou de carro e não bebi muito. – ofereceu.

- Eu...

- Ela já tem carona. – eu a interrompi.

- Tudo bem. – Stephany sorriu derrotada e saiu.

- Por que você é tão idiota? – Carol disse ao me encarar.

Obsession • Dayrol Version •Where stories live. Discover now