Capítulo 1 ── Café com teor artístico

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Como ele estava vivo depois de tudo aquilo, Minho não sabia

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Como ele estava vivo depois de tudo aquilo, Minho não sabia. O importante era que, querendo ou não, ele ainda tinha chance de entregar o que o mais velho queria.

Notou que, em meio de toda aquela poça de sangue, o corpo do capanga tentou se arrastar para longe de tudo aquilo, algo que fez o Lee ri de ladino e pisar, com força, em uma das pernas quebradas, dando para escutar o grito comprimido.

── Eu não tinha dito que nossa conversa não tinha acabado...? ── pressiona com força, sendo capaz de escutar o grito de agonia logo em seguida ── Eu já estou ficando cansado de esperar uma resposta... é sua vida pela dele, não?

── E-Eu juro que n-não sei sobre– ARGH! ── contorce de dor ao sentir ainda mais a pressão na perna machucada ── M-Misericórdia!

── Então acho que você cruzou com a pessoa errada...

Minho levanta a mão e um revólver foi colocado em sua mão. Ele apenas tirou as balas que tinha dentro do compartimento e deixou apenas uma, girando e transformando tudo aquilo em um simples jogo de roleta russa.

Minho indica aos dois que estavam mais perto com um simples olhar.

── Você se considera alguém de sorte? Pois vai precisar dela... ── seus homens pegar o capanga e o levantam, permitindo que Minho colocasse o cano da arma na boca dele ── Eu tenho hora... então se você puder acelerar e me contar sobre essa nova droga que está circulando no meu território, iria ficar grato.

── E-Eu juro que não sei de...!

O coração dele para no momento em que Minho puxa o gatilho pela primeira vez, dando para perceber ele querendo chorar de alívio.

── Oh, você tem mais cinco chances agora!

── V-Você é um demônio, Lee Minho!

── Ousadia sua me falar algo que eu já sei ── ele puxa o gatilho mais uma vez, o homem se desesperar ainda mais com a situação ── Quer arriscar o resto das suas quatro tentativas?

Ele acaba cuspindo sangue no rosto de Minho.

── Volte para o inferno no qual pertence...!

O Lee não falou nada, apenas se afastou um pouco e suspirou. Um dos seus homens acaba se aproximando e entregando um pano para limpar o sangue que descia pela sua bochecha. Mais um pouco e poderia manchar o seu terno.

── Obrigado, Seungmin... ── agradece.

── Senhor, precisamos ir ── diz, vendo Minho limpar o rosto e, assim que termina, entrega o pano novamente ── O presidente Suh está impaciente.

── Mande o Changbin ligar o carro, eu já estou indo.

Seungmin sai, apenas deixando Minho e o restando seus homens com aquela dor de cabeça. Era visível que não ia conseguir arrancar nada vindo dele, afinal, os homens de Doyoung são fiéis demais a ele até demais. Minho apenas olha o revólver em sua mão e o joga para o lado.

UNDER THE REDLIGHTS || MinSung & HyunChanWhere stories live. Discover now