Lalisa Manoban, 22 anos, assassina de aluguel. Jennie Kim, com apenas 20 anos, é herdeira das empresas de seu pai. Sempre muito profissional, Lisa é uma das assassinas mais cruéis do mundo. Acaba sendo contratada por um grande empresário para matar...
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LISA
A onda de adrenalina ainda invadia o meu corpo, imagino que Rosé se sentia da mesma forma. Por mais que estivéssemos acostumadas a correr riscos de vida, nós nunca sabemos o que nos espera em uma missão, e dada as circunstancias, é surreal pensar que no início desse "trabalho" o objetivo era completamente diferente.
Logo após a chegada da polícia e a ordem de deitar no chão, tudo o que eu já havia vivido até o momento, passou pelos meus olhos em questões de segundos. Eu sabia que tudo poderia dar errado daqui para frente.
— Estão armadas? — o policial perguntou assim que se aproximou.
Ainda com as mãos nas costas, fiz sinal positivo com a cabeça.
— Onde estão as armas? — o homem fardado chegou próximo a mim e de primeiro momento, me revistou com seus pés.
— Tenho uma na cintura e outra na canela, tenho uma faca na coxa também.
O homem retirou as armas e puxou minhas mãos até me deixar sentada no chão.
— E você? onde está suas armas? — perguntou para Rosé
Rosé olhou para o policial antes de responder.
— Cintura, canela e coxa também.
O policial fez o mesmo com ela e retirou as armas.
Rosé sentou no chão ao meu lado e mais policiais chegavam a todo momento.
— Eu não quero ouvir um pio da boca de vocês enquanto o delegado responsável não chegar. — o homem disse entre dentes — rezem para os seus santos, quaisquer que sejam.
Ao fundo pude ver o senhor Kim se aproximando.
— Ei, eu confio nelas, foram elas que acharam esse local — senhor Kim chegou correndo — Soltem elas agora — falou para o policial que estava nos guardando.
— Se o senhor conhece elas ou não, não me interessa, no momento essas são as ordens — o policial que até então eu não sabia o nome, disse para o senhor Kim, já o afastando de perto
Rosé estava em estado de choque observando a situação das meninas que estavam sendo resgatadas. Ela não esboçava nenhuma reação e eu estava apenas aliviada por dentro em saber que pudemos ajudar de alguma forma essas mulheres. Mas ao mesmo tempo, eu estava em choque também. Essa seria a primeira vez que nós passamos por essa situação com tráfego de mulheres.
Se passaram trinta minutos e logo ouvi uma sirene e o carro da policia de aproximando do local, dada a cor da viatura, pude ver que se tratava do delegado. O homem prepotente carregando duas armas na cintura se aproximava de nós já com uma cara de poucos amigos.
