𝐗𝐈𝐗

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Durante almoço naquele mesmo dia, Chifuyu conversou com Alice sobre não poder ensina-la naquele dia após as aulas.

𑁋 Mas por que, Chifuyu? 𑁋 ela perguntou, estava curiosa.

𑁋 Bom.. 𑁋 ele não queria mais mentir para ela, não depois do que Inoue falou 𑁋 Minha gangue, a Toman, vai ter um confronto com uma gangue rival hoje. Adiaram para ser hoje, seria no final de semana.

𑁋 Entendo.. confronto é briga, não é? 𑁋 ele assentiu 𑁋 Bom.. tome cuidado. Não gostaria de faltar na aula amanhã para cuidar de você 𑁋 riu minimamente.

𑁋 Faria isso? 𑁋 ela deu de ombros 𑁋 Ah, Alice-san!

𑁋 O que? 𑁋 ela riu minimamente.

𑁋 Faria isso que você falou?

𑁋 Por você, eu faria qualquer coisa, Chifuyu 𑁋 sorriu minimamente.

𑁋 Você não pode ficar falando coisas assim em público 𑁋 ele disse enquanto cobria seu rosto que estava tomando uma coloração avermelhada.

𑁋 Não posso parar quando você fica tão fofo com vergonha 𑁋 sorriu.

Chifuyu sorriu, um sorriso enorme, mesmo com as bochechas avermelhadas. Aquela cena fez o coração de Alice palpitar um pouco mais rápido que o normal.

𑁋 Agora são as suas bochechas que estão vermelhas 𑁋 ele disse.

𑁋 Estão assim por culpa sua, Fuyu 𑁋 ele corou ainda mais pelo apelido, o que a fez rir 𑁋 É muito fácil te deixar com vergonha, Chifuyu! 𑁋 riu mais.

𑁋 Você também nunca me chamou assim. Imagina se eu te chamasse de Alice-chan do nada?

𑁋 Pode chamar, é fofo quando você fala.

𑁋 Ah.. tá bom 𑁋 tentou conter a felicidade que estava sentindo 𑁋 E você também pode me chamar de Fuyu, se quiser.

𑁋 Tá bom, Fuyu 𑁋 sorriu.

𑁋 Ah.. queria te perguntar uma coisa também 𑁋 ele se lembrou.

𑁋 Hm? Pode perguntar.

𑁋 O que você estava conversando com aquele menino da sua sala lá no ginásio? 𑁋 aquilo arrancou uma risada de Alice 𑁋 Não que eu estivesse prestando atenção!

𑁋 Ah, não, é? 𑁋 deu um sorriso de canto 𑁋 Então, já que não estava prestando atenção, eu te conto, tá, ciumentinho?

𑁋 Não sou ciumento..

𑁋 Ah não, né? 𑁋 riu 𑁋 Bom, ele me perguntou o porquê estávamos lá no ginásio hoje, expliquei para ele e depois ele me ofereceu a matéria que minha turma estudou o semestre todo para poder tentar estudar para a prova.

𑁋 Como assim "tentar"?

𑁋 Fuyu, cheguei faz quase dois meses e também não entendo nada do que escrevem. Vou ralar para estudar, mesmo com foto da matéria.

𑁋 Se quiser te ajudo a estudar.

𑁋 Sério? 𑁋 ele assentiu 𑁋 Então eu agradeço 𑁋 sorriu 𑁋 Quando pode ser?

𑁋 Esse final de semana, claro, se estiver tudo bem para você.

𑁋 Sim, está tudo bem. Agora, lugar.

𑁋 Pode ser na minha casa, se não se importar.

𑁋 Claro, pode ser 𑁋 sorriu 𑁋 Depois me manda seu endereço.

𑁋 Que mandar endereço o quê, vou te buscar. Às 14h00 está bom para você? 𑁋 ela assentiu 𑁋 Marcado então.

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Após a aula naquele dia, Alice acompanhou sua turma até o karaokê mais próximo dali. Cada um pagou e eles entraram, mas Alice já previa uma coisa que aconteceu.

Ela ficou sozinha em um canto, já que não entendia nada do que seus colegas falavam e muito menos as músicas que apareciam para cantar.

Estava se sentindo péssima. Queria ir embora dali.

Pegou seu celular e ficou mexendo no mesmo, enquanto seus colegas se divertiram cantando e conversando. Não devia ter ido para lá, disso ela tinha certeza.

Percebendo o incômodo de Alice, Okamura se aproximou, se sentando ao lado dela. Viu que ela estava sozinha e imaginou que ela quisesse companhia.

𑁋 Diniz-san, está gostando daqui?

𑁋 Ah.. não muito. Acho que vou embora.

𑁋 Hm? Por que?

𑁋 Estou com um pouco de dor de cabeça, então acho melhor ir.

𑁋 Quer que eu te acompanhe até em casa? Está tarde para ir embora sozinha.

𑁋 Não precisa se preocupar, não tenho medo 𑁋 deu um sorriso um pouco forçado e se levantou 𑁋 Mas mesmo assim obrigada por se preocupar. Até amanhã, Okamura-san.

𑁋 Até.. 𑁋 ele estava um pouco cabisbaixo, queria fazer companhia para ela.

Alice saiu dali sem falar para mais ninguém, na verdade, ninguém notou-a saindo. Ela estava se sentindo péssima, só queria chegar em casa.

No caminho para casa viu diversas pessoas passando pela rua utilizando roupas iguais, eram como uniformes. Era uma gangue de motoqueiros, mas não a de Chifuyu, uma adversária.

Os viu passando e os seguiu com o olhar, até os mesmos sumirem de sua vista. Ao chegar em casa, viu que sua mãe estava lá, fazendo o jantar.

𑁋 Mãe? Chegou mais cedo 𑁋 disse tirando seus sapatos.

𑁋 Sim, terminei a papelada mais cedo hoje. Sabe, filha, tem a chance de eu conseguir transferência para outro país futuramente, sabia?

𑁋 Vamos nos mudar de novo!?

𑁋 Calma, não é nada confirmado. Estou falando que futuramente posso conseguir transferência para outro país, como o Estados Unidos, por exemplo. Bem futuramente, entendeu?

𑁋 Entendi..

Sua mãe botou que ela estava um pouco triste, parecia estar mal.

𑁋 Aconteceu alguma coisa, filha? 𑁋 imaginou que o garoto com quem ela estava saindo, havia dado um pé na bunda dela.

𑁋 Minha sala ganhou a feira de ciências.

𑁋 Ué? Isso não é bom?

𑁋 É.. mas eles quiseram sair para comemorar em um karaokê. Eu fui, mas resolvi vir embora. Não entendo nada do que eles falam e isso é muito irritante.

Sua mãe se aproximou, abraçando-a. Acariciou seu cabelo, sabia como ela se sentia. Elas ficaram em silêncio, apenas abraçadas. Aquilo era reconfortante para Alice....

... Continua.

𝐀𝐋𝐄́𝐌 𝐃𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐋𝐀𝐕𝐑𝐀𝐒; Chifuyu MatsunoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora