✰ - 16: Green&BluePromise

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Não estávamos realmente brigando, mas aquilo logo viraria uma briga das feias

— Para de ser teimoso — ele reclamou, revirando os olhos — eu já disse que vou dormir no colchão que está no chão e você vai dormir na cama.

— Para você de ser teimoso — rebati — você fica com a cama

— Eu não quero ficar com a cama

— Você quer sim

— Não quero.

— Mas vai.

— Para de ser teimoso, Harold! Vou chamar sua mãe.

— Você tem quantos anos agora, cinco?

— E você tem quantos? Quatro?

— Louis. — cerro os olhos em sua direção

Ele me olha por alguns segundos, abrindo a boca pra falar alguma coisa mas logo desiste e se senta na cama, bufando. Sorrio vitorioso.

— Tira esse sorriso do rosto, seu merdinha. — aponta o indicador pra mim, fingindo estar irritado.

Solto uma gargalhada mas logo tampo a boca e arregalo os olhos ao lembrar das outras pessoas que dormiam nos quartos ao lado. Louis me olha com um sorriso provocativo enquanto se levantava e vinha na minha direção.

— Louis? Louis, não! — me afasto dele, indo pro canto do quarto. Conseguia ver a malícia em seus olhos e pelo seu sorriso de criança atentada, eu já imaginava o que ele tentaria fazer. — Tá todo mundo dormindo, nem tente.

Meus pedidos são completamente descartados quando ele simplesmente avança na minha direção, me deixando sem saída enquanto cutucava minha cintura, fazendo cócegas.

— Para, Louis! — exclamei tentando me afastar enquanto dava risada

— caralho — ele se afasta quando escutamos passos pesados no corredor, Louis me olha com os olhos arregalados enquanto corre até minha cama e se deita lá, faço a mesma coisa só que me deito no colchão no chão e puxo a coberta pra me cobrir. Aperto os olhos, fingindo estar dormindo até escutar os passos se afastarem.

Idiota — sussurro quando escuto sua risada abafada pelo travesseiro, me sento no colchão vendo o de olhos azuis virar o rosto pra me olhar, crispando os lábios pra prender o riso — Posso te fazer uma pergunta?

—;Quantas quiser — levantas as sobrancelhas, me incentivando. Suspiro baixinho quando ele leva a mão direita até meu rosto e tira o cacho que saia sobre meus olhos e o coloca pra trás da orelha.

— Como está a sua música?

Eu não ia conseguir esperar até nossa viagem acabar pra ouvir pelo menos um trechinho dela, claro que já ouvi bastante coisa composta pelo Tomlinson, mas era novo acompanhar esse processo de escrita dele.

— Acho que ela tá bem, não perguntei como ela se sente hoje — seu tom piadista me vez soltar um riso anasalado e negar com a cabeça

— Que péssimo compositor você é.

— talvez eu pergunte mais tarde.

Apricity [Larry stylinson]Onde histórias criam vida. Descubra agora