✰ - 11: sunshine e noite de terror

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Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz

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Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.

– O Pequeno Príncipe

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No dia da entrevista, eu fiz tudo conforme foi mandado, respondi somente o que me perguntaram, falei um pouco sobre mim, deixando várias coisas de fora, claro. Mas depois de um tempo, o foco da entrevista mudou, não estavam mais tão focados em mim e nem em Niall. Faziam perguntas para todos os outros garotos também, eu estava um pouco travado. Talvez por causa do balde d'água gelada que recebi alguns minutos antes da entrevista, mas as gracinhas que Louis fazia enquanto estávamos sendo gravados me fazia rir e me deixava menos tenso.

Eu era idiota por rir de cada graça que ele fazia? Se a resposta for algum tipo de afirmação, eu certamente vou ignorar. Aquele dia – ontem, no caso – foi um dia cheio e cansativo, gravamos várias coisas, fizemos não sei quantos ensaios fotográficos e ouvimos não sei quantas merdas vinda deles – "deles" no caso era da gestão, consequentemente, Simon e seus caras – segundo Louis, eram todos uns bundões.

Agora teríamos alguns dias, ou semanas, não sei, pra escrever algumas músicas pra depois começar a gravar em uma gravadora de verdade! Eu estava muito ansioso por isso, por mais que eu estivesse com um bloqueio daqueles na escrita. Tudo ia ficar bem. Ia dar tudo certo.

O dia havia amanhecido mais frio do que o comum, eu literalmente acordei me tremendo dos pés à cabeça de tanto frio. Agora vestia não sei quantos moletons de frio, umas duas calças e três meias. Parecia exagero? Provavelmente.

Saio do meu apartamento. Ainda é estranho chamar aquele cafofo de meu. Desço até o lugar onde serviam o café da manhã e entro na fila segurando a bandeja assim como todas as outras pessoas que estavam ali, todos pareciam ser muito narizinhos em pé. Mas não me importei com isso, estava doido de fome.

Me sirvo, colocando um pão com frios no prato da bandeja, algumas frutas – alguns pedaços de kiwi e uma fatia de melancia – e claro, meu café com leite. Me sento em uma das mesas redondas que, graças a Deus, estava vazia. Sinto duas mãos apertarem meus ombros e logo um beijo rápido dos meus cachos.

— covinhas! — Era Louis, ele se senta ao meu lado, apoiando um dos cotovelos na mesa e descansando o rosto na mão. Ele me olhava daquele jeito. — Você está bem?

— Louis — sorri, me sentindo nervoso pelo olhar. Os olhos azuis penetrantes faziam meu coração acelerar feito doido.

Calma, Harry, calma

— Estou, e você? Acordou cedo. — pego um pedaço do Kiwi, levando até os lábios

— É, quase não dormi. — deu de ombros, seguindo meu movimento com os olhos pra depois voltar seu olhar para os meus olhos — Está frio né? Tá usando quantas blusas?

Apricity [Larry stylinson]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora