11. "Prazer"

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Guérrez me levou até um restaurante no centro de Madrid.

É um ambiente calmo e sofisticado, há uma música romântica tocando baixinho.

Penso em tirar algumas fotos e mandar pra minha mãe.
E então me lembro.
Minha mãe.
Droga. Eu sequer avisei a ela.

— Guérrez, minha mãe. Eu esqueci de falar com ela. Que droga!

Ele ri e me responde prestes a beber o vinho em sua taça.

— Pedi ao Miguel pra falar com ela, não se preocupa.

— E o que ele disse a ela?

— Falou a verdade. Que você iria pra Espanha.
Só não disse que era comigo, mas aqui está você, bebecita.

Ele pisca o olho e acaricia minha coxa.

— Você é o máximo, Guérrez.

****

Jantamos e algumas horas se passam

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Jantamos e algumas horas se passam... até que um homem desconhecido surge, falando com Guérrez.

— Olha só quem encontrei aqui.

O homem fala colocando a mão no ombro de Guérrez.

— Como vai, Guérrez? Há quanto tempo, não é?

Meu homem o olha e o reconhece, sorrindo o cumprimenta.

— E aí, Fernández. Estou bem, cara. E você? Caramba, quanto tempo.

— Pois é. Estou bem também, um pouco velho, mas seguindo.

Guérrez ri e então o homem volta sua atenção pra mim.

— Uh. Sua filha?
Olá, senhorita! Muito prazer.

Guérrez parece ficar irritado com o homem e responde irônico:

— Bom, na cama ela me chama de daddy.

Eu dou risada e me sinto um pouco envergonhada, mas mesmo assim cumprimento o homem.

— Prazer. Sou a Alina.

— O prazer é todo meu, Alina.

O homem olha pra Guérrez com um sorriso sacana de lado e pergunta:

— E então, garanhão. Como foi que você conheceu essa garotinha?

Guérrez revira os olhos e responde ironicamente outra vez:

— Ela estava na torre e eu fui salvá-la com meu cavalo branco.
Qual é, Fernández.

Fernández ri e dá um tapinha no ombro de Guérrez.

— Foi um prazer vê-lo novamente, Guérrez. Até mais, senhorita.

Depois ele sussura algo no ouvido de Guérrez.

— Garanto que você precisa de ajuda pra satisfazer ela. Me chama quando precisar.

O homem sai e eu olho para Guérrez.

— Esse cara é maluco?

— É só um idiota que eu conheci no exército.

Dou risada e terminamos, voltando pro hotel em seguida.

No caminho, ele me mostra alguns lugares que conhece.

Tiramos algumas fotos e seguimos o caminho.

Chegando no hotel, ele me pega no braço, me colocando na cama.
Tira meu salto cuidadosamente, prende meu cabelo e dá alguns beijos no meu pescoço.

— Posso tirar seu vestido, Áli?

Faço que sim com a cabeça.

Então ele o tira gentilmente e em seguida me dá um selinho.

Me cobre com um edredom e se deita ao meu lado, apagando a abajur da cabeceira.

— Boa noite, bebecita.

— Boa noite, daddy. Obrigada por tudo.

Meu sugar daddy gringoOnde histórias criam vida. Descubra agora