Capítulo 6: redenção? eu acho que não.

86 12 8
                                    

ihh, olha quem deu o ar da graça por aqui! queria agradecer o engajamento lá no teco teco e as views aqui, vcs são demais! 🥺🥺, tentei ao máximo sair do bloq criativo, talvez o capítulo fique mais curtinho ent desde já peço desculpas!
________________________________________

Fiyero havia percorrido uma longa estrada, literalmente e metaforicamente, em sua busca para encontrar Elphaba. Ele havia se encontrado com seres mágicos e superado alguns obstáculos, mas o maior desafio estava dentro de si. Sua busca o fez confrontar questões éticas que nunca havia imaginado antes.

Enquanto caminhava pelas estradas poeirentas da Cidade das Esmeraldas, Fiyero refletia sobre suas ações passadas. Ele não podia acreditar no quanto havia sido cruel com Elphaba. Tê-la aprisionado, humilhado e amaldiçoado, tudo em nome de sua própria insegurança e egoísmo.

No entanto, o que mais o perturbava era o desejo de recuperar a posse que julgava ter sobre Elphaba. Ele precisava dela de volta a qualquer custo. Essa obsessão o atormentava dia e noite, e ele sabia que estava errado.

No coração da Cidade das Esmeraldas, Fiyero finalmente teve notícias de Elphaba e Glinda. Os rumores eram fortes, indicando que as duas estavam juntas novamente. A notícia atingiu Fiyero como uma onda de fúria. Seu sangue ferveu, e ele se viu dividido entre a raiva e o arrependimento.

_________________________________________

No castelo, Elphaba acordou abruptamente, seu corpo encharcado de suor e o coração martelando em seu peito. O pesadelo ainda ecoava em sua mente, vividamente real. Ela olhou para o quarto escuro, tentando recuperar o fôlego e entender onde estava. Então, tudo voltou: a cela, as maldições de Fiyero, a sensação de ser controlada, aprisionada.

Uma lágrima solitária escorreu por sua bochecha enquanto ela recordava o pesadelo que a atormentara. Elphaba sentiu um nó em sua garganta e a sensação de que a escuridão do passado ainda a assombrava, mesmo com Fiyero longe de sua vida.

Ao seu lado, Glinda dormia serenamente, alheia ao tormento de Elphaba. Elphaba olhou para a sua amiga, cujo rosto estava iluminado pela lua que espreitava pela janela. Ela se perguntou como Glinda conseguia ser tão tranquila enquanto Elphaba lutava com seus demônios internos.

Elphaba se sentou na cama, ainda tremendo, e tentou afastar as imagens do pesadelo. Mas o medo persistia, agarrando-se a ela como uma sombra. Ela não queria que Fiyero a controlasse novamente, nem mesmo em seus sonhos. Lutando para conter o soluço que ameaçava escapar, ela se viu chamando suavemente o nome de Glinda.

F: — Glinda? Glinda vc tá acordada? — Elphaba tocou levemente em seu braço para não a assustar.

Glinda acordou sobressaltada, seus olhos se ajustando à escuridão. Quando viu o estado de Elphaba, seu coração se apertou de preocupação. Ela se aproximou rapidamente, envolvendo Elphaba em um abraço caloroso.

G: — Elphie, o que aconteceu?
Glinda perguntou, sua voz repleta de preocupação.

G: Você está bem?

Elphaba não podia evitar a tremedeira em sua voz enquanto compartilhava o pesadelo com Glinda.

F: — Foi Fiyero. Ele... ele estava tentando me controlar de novo, Glinda. Foi horrível, como se eu estivesse de volta àqueles tempos sombrios.

Glinda segurou Elphaba com firmeza, acariciando seu cabelo.

G: — Shhh, está tudo bem, meu amor. Você está segura agora. Fiyero não pode mais te machucar. Eu estou aqui, e eu nunca vou deixar que nada de ruim aconteça com você novamente.

G: — Quem é a minha guerreira? É você! Não se preocupe, Elphie. Eu jamais vou deixar ele encostar um dedo em você novamente.

Elphaba se agarrou a Glinda, sentindo o amor e o conforto que só ela podia oferecer. Aos poucos, sua respiração se acalmou e o pesadelo perdeu seu poder. Ela sabia que, com Glinda ao seu lado, ela poderia superar qualquer obstáculo, mesmo os fantasmas do passado.

wicked: uma reviravolta não contada pelas bruxas de Oz.Where stories live. Discover now