3. ATERRADORA CONTEMPLAÇÃO - PARTE 1

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BELLA

Eu estava ansiosa.

Meus pés me levavam de um lugar para o outro dentro da casa de Carlisle enquanto minhas mãos ociosas buscam algo para carregar, levar e trazer na preparação de um jantar digno da presença de Renée. Meu corpo quase bateu contra o de Alice na descida da escada. A vampira se assustou com a minha instantânea chegada e agiu com tamanha destreza ao esquivar do meu corpo salvando um grande vaso de Orquídeas roxas que estava em suas mãos.

— D-desculpe... Alice — falei e recebi seu sorriso como resposta de que tudo estava bem. Eu só precisava me acalmar um pouco. Tinha ido ao andar de cima — a pedido da própria — para trocar de vestido. A intimidade criada entre mim e Alice nos permitia agir às claras sem com que haja ofensas de ambas as partes. Ela, por sua grande habilidade e noção de moda, sempre me sugeria vestimentas que caíssem melhor em mim e, quando não aprovava tal roupa que eu usava, sem pestanejar, dizia alto e claro. — Quase derrubei vo... o vaso.

— Você deveria se acalmar um pouco, Bella — disse ela pela centésima vez. — Vai dar tudo certo. Sua mãe não é um bicho de sete cabeças para se preocupar tanto assim. Está ficando tudo perfeito, não tem do que se preocupar.

Mordi o lábio, contendo os milhares pensamentos que passaram pela minha cabeça. Ela estava certa. Sempre estava. — Eu só fiquei pensando muito no que Jasper e Edward disseram ontem à noite. Sobre os pensamentos da minha mãe. Isso me deixou doida. Agora não sei se foi uma boa ideia tê-la convidado para vir aqui. Com todos nós juntos.

— Ir até onde ela e Phil mora seria mais arriscado. No Arizona, por mais que fossem durante a noite, Renée a seguraria para dormir e no outro dia pegar uma piscina. Acho que seria uma ideia pior ainda correr o risco de virar uma luminária ao lado da sua mãe, Bella.

— Você está certa... De novo — suspirei alto mesmo sem a necessidade, mas por costume. Ponderei a cabeça e coloquei meu corpo para direcionar até a saída da mansão. — Vou ir lá para fora tentar me distrair com alguma coisa. Tem certeza que não precisa de ajuda? Não estou fazendo nad...

— Bella... — repreendeu ela, olhando-me furtivamente com o par de olhos dourados. Eu encolhi os meus ombros, abaixando a cabeça.

— Tá. Tudo bem. Entendi agora... Sem ajuda. Desculpa, Alice.

Andei até a saída da casa, visualizando de forma ampla a área externa muito bem decorada e estabelecida pela floresta ao redor da residência "Cullen". O dia, como a maioria dos outros, estava nublado para a nossa sorte. A nuvem cinza a qual cobria toda Forks ajudava-nos no camuflamento dos lampejos brilhantes que poderiam emanar de nossos corpos. De resto, apenas deveríamos manter os trejeitos humanos para que qualquer estranheza passasse despercebido aos olhos de Renée. Lentes não eram mais necessárias uma vez que não era mais um problema controlar as emoções que carregávamos.

Ouvi com nitidez o som da grama e alguns gravetos serem esmagados junto a aproximação do motor do carro de Charlie. O cheiro da lataria chamou minha atenção quando misturado ao odor de cachorro molhado. Ele estava com Sue Clearwater certamente. Parte de mim gostava dessa aproximação que ambos tiveram após a morte de Harry. Além de ser uma mulher de enorme coração e uma enfermeira nata, Sue poderia protegê-lo enquanto eu estivesse longe através da sua atenção inegável e compreensão do nosso mundo. Mesmo não sendo uma lobisomem como seus filhos, eu sabia que meu pai estaria muito bem e em segurança ao seu lado.

A viatura de Charlie estacionou à frente da casa. Seu sorriso meio rígido tentou se mostrar para mim, porém, igualmente a minha predisposição de manter a todo custo uma expressão séria, Charlie falhou. Porém, eu sabia de seu esforço e do quanto era difícil e sofrido. Retribuí com um aceno. Meu pai saiu do carro e veio em minha direção para um abraço. No contato imediato, arrepiou-se assim que meu rosto tocou em seu peito.

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⏰ पिछला अद्यतन: Oct 15, 2023 ⏰

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