Capítulo Único

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NOTAS: oi, amores!

hoje é um dia muito especial, porque é aniversário de uma das pessoas que mais amo no mundo, uma leitora que acompanha todas as minhas histórias e me faz ter vontade de continuar compartilhando cada universo que crio, por isso, para comemorar o dia dela, nada melhor do que uma fanfic de presente, não é? hehehehe

essa oneshot é uma das histórias que mais gostei de escrever, fiquei completamente apaixonada pelos meus próprios personagens, principalmente pela eunchae, a filha do tae :( ela é uma criança muito fofa! assim como eu AMEI escrever, espero que vocês gostem da fanfic, principalmente você, dudinha, meu coração! essa história é todinha dedicada a você, viu? muito obrigada por existir e por estar comigo, me apoiando em todos os momentos e me dando força. espero que essa fanfic demonstre pelo menos um pouquinho de todo amor que sinto por você e espero, também, que seja um abraço quentinho, um conforto em meio ao caos da vida adulta ♥ eu te amo, feliz vida!

boa leitura a quem passar por aqui <3

***

A rotina de Taehyung era cansativa. Durante a semana, os seus dias começavam cheios e terminavam cheios. Talvez, ser pai de uma garota de seis anos fosse justamente isso: ter muito o que fazer o tempo todo, sem qualquer cinco minutos de descanso. E não que não a amasse incondicionalmente, no entanto, cuidar da filha, da casa, ir trabalhar para sustentá-los e levar ela para a escola para depois buscá-la exigia bastante de si.

Valia a pena, de qualquer forma, pois não trocaria aqueles momentos em que Eunchae se agarrava ao seu pescoço e deitava a cabeça no seu ombro para dormir por mais alguns minutos antes de ter que ser uma pessoa sociável na escola por nada no mundo. Óbvio que estava exausto e sonhava pelo dia que poderia descansar um tantinho que fosse, mas não se arrependia de dar o melhor de si e do mundo para a filha.

Como de costume, o metrô passava rápido pelos trilhos e o vagão estava cheio. Sempre no mesmo horário, com praticamente as mesmas pessoas e os seus rostos sonolentos, assim como o de Eunchae, que cochilava tranquilamente, a cabeça deitada no ombro de Taehyung enquanto ele fazia um esforço descomunal para não derrubar a mochila grande cheia dos itens necessários para passar mais um dia trabalhando, a outra pequena e lilás com os materiais escolares da filha em conjunto aos seus alimentos e ela própria, que não demonstrava sinal algum de que acordaria nos próximos minutos para ajudá-lo.

Afinal, estava frio e essa era a temperatura perfeita para ficar mais tempo na cama, debaixo da coberta. Mas Taehyung precisava ir ao serviço e Eunchae precisava ir à escola. Se dependessem só dela – e se ele não fosse tão responsável –, passariam o dia enrolados em um edredom no sofá, vendo os filmes da Barbie e ignorando todas as obrigações, que só eram relevantes para Taehyung, pois a criança ainda não entendia muito bem o motivo de precisar deixar sua casa tão cedo e chegar tão tarde, além de passar tantas horas longe do pai...

Por isso, aproveitava aquela viagem de metrô para dormir mais um pouco ao tempo em que se agarrava a Taehyung, ainda que complicasse o caminhar dele. Ele era um homem alto e forte, tinha ombros, costas e peitoral largos, porque gostava de se exercitar – fazia isso à noite, no pouco tempo que tinha antes de ir dormir –, mas isso não tornava o processo mais fácil, visto que Eunchae estava cada dia maior.

Isto é, ela mal alcançava o quadril do pai quando estava em pé ao lado dele, porém, carregar o seu corpo rechonchudo por muitos minutos em um metrô cheio e em movimento exigia certo esforço – para ser sincero, Taehyung não se importava, pretendia carregar a filha nos seus braços até ela se cansar de si, porque no corpo de um pai sempre tinha um espaço específico para a sua bebê se acomodar e se confortar.

Amor de MetrôDonde viven las historias. Descúbrelo ahora