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+11 𝒗𝒐𝒕𝒐𝒔
+5 𝒄𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕á𝒓𝒊𝒐𝒔

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Chamo um parceiro meu aqui em casa pra ele resolver um bagulho, ele demora pra chegar e eu já estou perdendo a minha paciência.

𝐋𝐮𝐜𝐚: chefe o senhor me chamou? - ele faz uma breve reverência, cruza os braços pra trás e indireta a postura.

Deixo meu copo encima do piano, levanto ajeitando meu terno, uso essa porra muito pouco, as vezes tenho que manter a boa aparência, ainda mais eu que lidero boa parte dos negócios legais e ilegais de Itapuranga.

- quero que descubra quem está brincando de mandar recadinhos, ache o endereço! quando estiver com tudo cem por cento de certeza, você me avisa que iremos fazer uma visitinha, não gosto de joguinhos, ainda mais quando se trata da Maitê.

𝐋𝐮𝐜𝐚: vai assumir essa moça senhor? - arqueio a sobrancelha, pensando em uma mal resposta mas não faço isso.

- está é uma das regras da minha máfia - encaro ele - nunca pergunte sobre a mulher do seu superior - digo seriamente.

𝐋𝐮𝐜𝐚: foi mal, vou fazer o que me pediu.

- rápido - falo voltando para o sofá.

...

Estava vidrado olhando alguns papéis que nem notei a Maitê entrando no meu escritório.

- Saía agora - aponto para fora e ela da uma corridinha e já fora do escritório ela me olha assustada.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: eu não estaria invadindo seu escritório se você tivesse me levado para casa. - ela cruza os braços no peito, instantâneamente eu olho para a sua roupa e vejo que está marcando o bico dos seus seios. - ei! - ela grita e eu tiro os olhos.

- coloque uma roupa menos chamativa - falo passando a mão no pescoço.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: você não vai mandar no que eu visto - encaro ela - quero ir embora - ela fala mandona e me dá as costas eu olho pra bunda dela mexendo enquanto ela anda.

- Maitê! - grito alto e ela volta me olhando. - a sua casa é aqui agora - ela abre a boca em um ó.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: você tem demência, com certeza bateu a cabeça.

- estou muito bem, e não eu não  tenho demência apenas informei que apartir de hoje sua casa é aqui, e não se atreva a sair sem minha permissão, você terá o que precisar não precisa trabalhar, essa casa será sua também - ela me olha e sorri.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: tá, muito boa a tentativa quem sabe da próxima eu caia.

- Maitê...

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: NÃO! - ELA MIM OLHA COM UM OLHAR DIFERENTE. - não sou sua propriedade, eu vou sair daqui e se você me impedi eu ligo para a polícia.

Sorrio colocando as mãos no bolso.

- A polícia não vai te ajudar.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: como pode?

- eu mando nesta cidade Maitê, não adianta querer fugir de mim. - encaro ela com mais intensidade.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: você pode mandar no que quiser, mas em mim você não vai mandar, eu sou livre e faço o que eu quero, você não é meu pai porra - ela rosna e sobe as escadas furiosa e desce correndo para a porta mais está trancada - quê isso cara? - ela me olha assustada, o medo em seus olhos me deixa satisfeito.

- você é minha agora Maitê, me diga que você não gostou do nosso beijo - falo chegando mais perto, prendo ela na porta e levo minha boca até seu pescoço, chupo para deixar um chupão e somente isso é suficiente para deixar ela arrepiada.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: foi só um beijo, não teve sentimento não teve significado nenhum - ela fala me empurrando para longe dela.

Vejo ela limpar o pescoço, ela tenta desfarcar mais eu vejo que está nervosa.

- senta aí vou te explicar uma coisa - aponto para o sofá.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: nem fudendo.

- então fique em pé mesmo. - ela me olha com raiva.

Pego minha bebida, ela me olha desconfiada, sorrio de lado e ela faz careta.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: vamos Cortez fala logo.

- ué achei que você não queria saber.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: eu tenho alguma escolha? - nego - então abre a boca e fala.

- sua irmã e seu filho estão em um lugar seguro.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: o que você fez com eles?

- comprei uma casa no centro, sua irmã gostou, só para saber e o Beijamin amou a piscina.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: o que eu preciso fazer Cortez? Por favor me diga - ela se aproxima e segura minha mão,seu toque me causa um bagulho diferente no peito - me fala Cortez, o que faço para você se afastar?

Levo meu dedo até seu rosto e seco sua lágrima, ela molha os lábios e eu coloco seu cabelo pra trás.

- deixa eu te proteger garota - ela nega com cara de choro - pq?

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: não confio em você.

- só quero seu bem - digo colocando minhas mãos no seu ombro, a levo até o sofá e a faço sentar.

Vou até a mesa e pego um documento, paro em sua frente e estendo o papel para ela.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: quê isso?

- Leia.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: contrato de casamento - ela ler baixo mais o suficiente para ela entender e eu escutar. - o que isso significa?

- que você irá se casar comigo, e todos os meus bens e riqueza será seu também, eu vou te fazer a mulher mais fina e feliz dessa cidade de merda Maitê.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: não vou aceitar - ela joga o papel no chão e levanta.

- já aceitou.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: eu não assinei nada.

- mais vai.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: como pode ter certeza disso cara?

- você precisa Maitê.

Ela sorri.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: não preciso de macho para me sustentar.

- não seja má agradecida boneca...você terá tempo para pensar.

𝐌𝐚𝐢𝐭ê: que se foda você e seu contrato, espera deitado cara. - ela diz e sobe as escadas.

Ela vai ser minha.
Não importa se vai demorar.

Vou conquistar ela.

Não vai ser difícil.

Sento e começo a tocar piano.

Ah Maitê, enquanto toco esse piano me imagino tocando você.

Ah Maitê, enquanto toco esse piano me imagino tocando você

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  Good girl  ( Romance)Where stories live. Discover now