Chamo um parceiro meu aqui em casa pra ele resolver um bagulho, ele demora pra chegar e eu já estou perdendo a minha paciência.
𝐋𝐮𝐜𝐚: chefe o senhor me chamou? - ele faz uma breve reverência, cruza os braços pra trás e indireta a postura.
Deixo meu copo encima do piano, levanto ajeitando meu terno, uso essa porra muito pouco, as vezes tenho que manter a boa aparência, ainda mais eu que lidero boa parte dos negócios legais e ilegais de Itapuranga.
- quero que descubra quem está brincando de mandar recadinhos, ache o endereço! quando estiver com tudo cem por cento de certeza, você me avisa que iremos fazer uma visitinha, não gosto de joguinhos, ainda mais quando se trata da Maitê.
𝐋𝐮𝐜𝐚: vai assumir essa moça senhor? - arqueio a sobrancelha, pensando em uma mal resposta mas não faço isso.
- está é uma das regras da minha máfia - encaro ele - nunca pergunte sobre a mulher do seu superior - digo seriamente.
𝐋𝐮𝐜𝐚: foi mal, vou fazer o que me pediu.
- rápido - falo voltando para o sofá.
...
Estava vidrado olhando alguns papéis que nem notei a Maitê entrando no meu escritório.
- Saía agora - aponto para fora e ela da uma corridinha e já fora do escritório ela me olha assustada.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: eu não estaria invadindo seu escritório se você tivesse me levado para casa. - ela cruza os braços no peito, instantâneamente eu olho para a sua roupa e vejo que está marcando o bico dos seus seios. - ei! - ela grita e eu tiro os olhos.
- coloque uma roupa menos chamativa - falo passando a mão no pescoço.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: você não vai mandar no que eu visto - encaro ela - quero ir embora - ela fala mandona e me dá as costas eu olho pra bunda dela mexendo enquanto ela anda.
- Maitê! - grito alto e ela volta me olhando. - a sua casa é aqui agora - ela abre a boca em um ó.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: você tem demência, com certeza bateu a cabeça.
- estou muito bem, e não eu não tenho demência apenas informei que apartir de hoje sua casa é aqui, e não se atreva a sair sem minha permissão, você terá o que precisar não precisa trabalhar, essa casa será sua também - ela me olha e sorri.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: tá, muito boa a tentativa quem sabe da próxima eu caia.
- Maitê...
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: NÃO! - ELA MIM OLHA COM UM OLHAR DIFERENTE. - não sou sua propriedade, eu vou sair daqui e se você me impedi eu ligo para a polícia.
Sorrio colocando as mãos no bolso.
- A polícia não vai te ajudar.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: como pode?
- eu mando nesta cidade Maitê, não adianta querer fugir de mim. - encaro ela com mais intensidade.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: você pode mandar no que quiser, mas em mim você não vai mandar, eu sou livre e faço o que eu quero, você não é meu pai porra - ela rosna e sobe as escadas furiosa e desce correndo para a porta mais está trancada - quê isso cara? - ela me olha assustada, o medo em seus olhos me deixa satisfeito.
- você é minha agora Maitê, me diga que você não gostou do nosso beijo - falo chegando mais perto, prendo ela na porta e levo minha boca até seu pescoço, chupo para deixar um chupão e somente isso é suficiente para deixar ela arrepiada.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: foi só um beijo, não teve sentimento não teve significado nenhum - ela fala me empurrando para longe dela.
Vejo ela limpar o pescoço, ela tenta desfarcar mais eu vejo que está nervosa.
- senta aí vou te explicar uma coisa - aponto para o sofá.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: nem fudendo.
- então fique em pé mesmo. - ela me olha com raiva.
Pego minha bebida, ela me olha desconfiada, sorrio de lado e ela faz careta.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: vamos Cortez fala logo.
- ué achei que você não queria saber.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: eu tenho alguma escolha? - nego - então abre a boca e fala.
- sua irmã e seu filho estão em um lugar seguro.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: o que você fez com eles?
- comprei uma casa no centro, sua irmã gostou, só para saber e o Beijamin amou a piscina.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: o que eu preciso fazer Cortez? Por favor me diga - ela se aproxima e segura minha mão,seu toque me causa um bagulho diferente no peito - me fala Cortez, o que faço para você se afastar?
Levo meu dedo até seu rosto e seco sua lágrima, ela molha os lábios e eu coloco seu cabelo pra trás.
- deixa eu te proteger garota - ela nega com cara de choro - pq?
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: não confio em você.
- só quero seu bem - digo colocando minhas mãos no seu ombro, a levo até o sofá e a faço sentar.
Vou até a mesa e pego um documento, paro em sua frente e estendo o papel para ela.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: quê isso?
- Leia.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: contrato de casamento - ela ler baixo mais o suficiente para ela entender e eu escutar. - o que isso significa?
- que você irá se casar comigo, e todos os meus bens e riqueza será seu também, eu vou te fazer a mulher mais fina e feliz dessa cidade de merda Maitê.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: não vou aceitar - ela joga o papel no chão e levanta.
- já aceitou.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: eu não assinei nada.
- mais vai.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: como pode ter certeza disso cara?
- você precisa Maitê.
Ela sorri.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: não preciso de macho para me sustentar.
- não seja má agradecida boneca...você terá tempo para pensar.
𝐌𝐚𝐢𝐭ê: que se foda você e seu contrato, espera deitado cara. - ela diz e sobe as escadas.
Ela vai ser minha. Não importa se vai demorar.
Vou conquistar ela.
Não vai ser difícil.
Sento e começo a tocar piano.
Ah Maitê, enquanto toco esse piano me imagino tocando você.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.