Chego na boate e fico quase meia hora apaixonada nos carros de luxo no estacionamento, meu deus eu com um desses tava longe daqui, queria nem saber de nada, pegava todo mundo jogava no carro e adeus.
Deixo de enrola e adentro a boate, a mulher que cuida de tudo diz o que tenho que fazer e quando ela caminha pro meu lado com uma roupa bem chamativa mesmo eu perco todo o ar que tenho em meus pulmões.
- eu não posso, mim.... - ela segura meu rosto e mim encara com uma expressão rígida.
𝐂𝐚𝐫𝐦𝐞𝐧: você aceitou trabalhar aqui garota, as regras sou eu quem dito então vista essa roupa ou dei o fora. - quando ela fala assim comigo eu explodo.
- olha aqui dona Carmen, sem querer ofender mais acho que seus cachorrinhos pau mandado te explicaram errado - chego mais perto dela - eu aceitei ser garçonete não prostituta essa roupa você pode dá para outra pessoa.
𝐂𝐚𝐫𝐦𝐞𝐧: olha eu admiro sua coragem, então eu vou deixar isso passar, mas você vai usar a roupa não tem outra forma de você fazer isso - suspiro fundo e pego a roupa da mão dela e vou mim trocar.
Roupa de Maitê
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𝐂𝐚𝐫𝐦𝐞𝐧: olha como você está linda - ela diz mexendo no meu cabelo - pegue isto já temos um pedido na mesa 2 - ela mim entrega a bandeja com dois copos.
Respiro fundo e caminho até a mesa, onde tem três homens e um deles é o Cortez.
Xxx: oi gracinha - um dos homens fala malicioso e leva a mão para pegar no meu rosto e eu mim afasto e imediatamente meus olhos correm para o Cortez e eu vejo ele despreocupado olhando para seu copo.
- Boa noite, senhores - falo educadamente, mas com ranço por dentro.
Xxx: porque você está aqui lindinha? - abraço a bandeja e encaro ele tentando manter o meu profissionalismo.
- acredito que isso não seja da sua conta, estou aqui apenas para lhe servi - falo e viro para sair dali mas sinto a mão dele passar na minha bunda.
Viro pra trás tremendo e com as lágrimas já descendo pelo meu rosto, dou um pulo quando Cortez vira a mesa e derruba tudo que tem encima ele pula encima do cara e começa a bater nele.
𝐂𝐚𝐫𝐦𝐞𝐧: o que está acontecendo aqui?
- eu acabei de ser assediada, esse cara pegou na minha bunda eu quero demissão agora mesmo.
𝐂𝐚𝐫𝐦𝐞𝐧: faça o que quiser, você já não estava mim agradando.
- que ótimo, pq agora vou agradar menos ainda - rodo a mão na cara dela e puxo seus cabelos e ela começa a gritar.
𝐂𝐚𝐫𝐦𝐞𝐧: chamem os guardas.
- não vai ser preciso - quando digo isso escuto um disparo.
Olho e vejo Cortez com a arma apontada para o homem e ele morto, engulo em seco , ele mira na carmen e mim olha e depois desvia.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: tem duas formas de resolver isso, eu te mato ou você da o fora. - vejo Carmen engoli em seco.
𝐂𝐚𝐫𝐦𝐞𝐧: maldito Cortez. - ela fala zangada, ele abaixa a arma e ela acha que está acabado mais ele atira no braço dela. - FILHO DA PUTA.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: Se eu saco a arma pra você eu atiro, não importa se é para matar ou não, só não pode sair sem sangue - ele fala e se aproxima da Carmen, ele aperta o maxilar dela- acabou velha, se manda ou mato você.
𝐂𝐚𝐫𝐦𝐞𝐧: vai ter volta Cortez. - ele sorri e atira na cabeça dela e seu corpo desliza para o chão.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: acho que não - ele guarda a pistola e vem na minha direção. - tu tá bem?
- aquele cara era louco - enxugo minhas lágrimas e ele mim olha intenso.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: tira essa roupa - ele não pede sabe? Ele manda mesmo. - livre das imagens da câmera, quero esse lugar no chão. - escuto ele falando para seus amigos.
Me troco, quando saio do banheiro ele está me esperando com as mãos no bolso, amarro meu cabelo no alto e encaro ele.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: sabia que aqui não era lugar pra tu né ?
- você é quem para me dizer isso?
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: eu te ajudei caralho - respiro fundo.
- obrigada, era isso que queria ouvir?
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: entra no carro - ele rosna.
- não! - ele me olha com um olhar de matador - eu vim sozinha.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: eu disse para entrar.
- E eu disse que não irei, se liga tá ? - falo vendo os amigos dele colocando todo mundo pra fora da boate.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: eu não queria fazer isso - de repente ele coloca um lençol em meu nariz e eu não vejo nada mais.
...
Abro os olhos e vejo que estou deitada no banco de trás de um carro que não sei de onde veio.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: está bem garota? - evito revirar os olhos quando escuto sua voz.
Levanto devagar e sinto uma vontade enorme de vomitar.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: faz esforço de não vomitar no meu carro. - ele soa irritado parecendo impaciente.
- não tô nem aí, não mandei você me trazer, para onde tá me levando? - pergunto com a mão na boca.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: para minha casa - ele diz com tanta certeza que eu fico com medo.
- não, eu quero ir para a minha casa.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: querer não é poder garota, não esqueça disso.
- você é muito insuportável, não sei o que deu na tua cabeça de me ajudar.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: É, eu poderia ter deixado aquele cara passar a mão na sua bunda - ele me olha sério pelo retrovisor - MAS EU TE AJUDEI MAITÊ, TE AJUDEI CARALHO - ele bate as mãos no volante do carro parecendo nervoso.
- eu...me desculpa. - falo e ele para o carro.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: passa pra esse banco daqui - me viro e passo para o banco da frente.
Fico com os olhos fechados segurando para não vomitar, aos poucos a vontade passa.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: se liga Maitê - encaro ele - tu precisa de alguma coisa?
- não - falo.
𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞𝐳: posso te ajudar - fecho os olhos quando suas mãos começa alisar os fios do meu cabelo - posso te fazer minha.
Ele se aproxima e roça os lábios no meu, fecho os olhos, ele me dá um selinho e isso acaba se transformando em beijo, ele aperta minha cintura e eu gemo.
A maratona vai ficar pra outro dia amores, espero que gostem do capítulo ❤️.
