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1 ano atrás

Eram exatamente 9:00 da manhã e melissa estava sendo acordada pelo seu pai, sorridente ela acordou já abraçando-o e logo em seguida ela observa sua irmãzinha vindo em sua direção correndo e se jogando encima dela.

-- Aii! Sua sapeca! -- Ela grita rindo

-- Bom dia, bom dia -- Diz a garotinha animada

-- Levanta querida, sua mãe já fez o café da manhã -- Diz o pai

-- Já vou papai -- Confirma melissa sorrindo

-- Espero minhas duas garotinha na cozinha -- Diz beijando a testa das duas e logo em seguida saindo

Apenas melissa e sua irmãzinha no quarto a garotinha resolve ir pra baixo dos lençóis e ficar abraçada com sua irmã

-- Injustoo, assim não vou conseguir levantar-- Diz melissa fazendo bico

-- Eu amo ser sua irmã melissa -- Diz abraçando a melissa mais forte

-- O que foi isso? -- Pergunta melissa rindo -- Também amo ser sua irmã macaquinha -- Diz logo em seguida beijando a testa da sua irmã e levantando

-- Agora vamos levantar! Tenho aula e você também-- Diz melissa rindo

Melissa já pronta vai até a cozinha e corre até sua mãe, abraça ela que estava sentada na cadeira e animada Diz

-- Bom diaa maezona! -- Diz a garota sorrindo

-- Bom dia meu amor -- Diz Laura retribuindo o abraço

Depois da garota sentar na mesa ela começa a comer e todos conversavam enquanto se alimentavam.

Eram unidos, eram felizes, a melissa era feliz... uma família que não tinha erros e quando avia erros conseguiam transformar os erros em jogos divertidos ou risadas contagiantes, sempre, sempre riam, não importa do que acontecia mas... teve um dia em que não podiam mais sorri e nem transformar o erro em jogos divertidos ou em risadas contagiantes.

Os dias foram ficando obscuro, Rubem, pai de melissa perdeu o emprego, mãe da Laura tinha falecido, ela não estava suportando pagar as contas sozinha, Rubem se culpava porém ficava exausto de ouvir a Laura cupando ele toda vez que eles brigavam e melissa e sua irmãzinha sempre escutavam no quarto, abraçadas.

-- Eu não sei o que você quer que eu faça Rubem! Eu to exausta -- Diz Laura gritando

-- Eu quero que você se enxergue Laura, olha pra você-- Diz Rubem dessa vez

-- Mãe... -- Diz melissa saindo do quarto

-- Melissa, volta -- Ordena minha mãe

-- Não, para de gritar com meu pai -- Diz melissa chorando

-- Melissa, querida, tá tudo bem -- Diz Rubem indo até melissa abraçar ela

-- tudo bem? Não tá tudo bem, a idiota tem que cuidar de tudo aqui porque esse imprestável-- Eu grito com ela

-- Para! Olha o que você tá falando, como se fosse tudo culpa do papai, você começou com tudo isso virando isso, virando esse tipo de pessoa... -- melissa chora

-- O que você quer de mim também!? Você sempre foi mimada, nunca ajudou em nada também, sempre irresponsável -- Quando Laura disse isso para melissa, a melissa ouviu apenas o silêncio em sua volta, como se toda aquela felicidade fosse uma mentira e as máscara caindo

-- Se você não me quer mais aqui, era só ter falado antes -- Diz melissa saindo de casa

-- irmãzinha, nãoo-- Grita sua irmã correndo atrás

-- Melissa-- Dessa vez pai de melissa vai atrás das duas

Enquanto Laura, Laura sentou no chão e bebeu, bebeu mais e mais, enquanto Laura levantou bêbada e tomou um remédio para se acalmar e depois tomou mais e mais e depois voltou a beber e logo em seguida, voltou para os remédios.

Enquanto melissa estava entrando no carro e ligando, e dirigiu pela estrada, logo atrás seu pai estava em outro carro com sua irmãzinha, a garotinha não queria ficar sozinha com a mãe.

Melissa tinha 17 anos, já sabia dirigir e já podia mas naquela noite ela estava tão abalada e revoltada porém estava prestando atenção na estrada até ver seu pai ligar.

-- Por que fez isso melissa, pare o carro, não é bom sair de cabeça quente assim -- Diz seu pai

-- Mas pai, o que aconteceu com nossa família, uma hora pra outra tudo desmoronou-- Diz melissa chorando

-- Mas para melissa -- Melissa ouve a voz da sua irmãzinha chorando, foi aí que ela desabou no choro e não prestou atenção no sinal fechado e passou, seu pai não queria perde ela de vista e passou também mas não viu o caminhão vindo a sua direita.

Melissa ouviu o barulho e rapidamente parou o carro, saiu e viu o carro de seu pai todo destruído, ainda na ligação ela chama por seu pai mas.. mas não havia resposta.

Fim de Flashback

-- Eu não imaginei... -- Diz dylan

-- depois disso melissa ficou trancada por dias no seu quarto, sem comer e eu também, eu vivia trancada com bebidas e remédios ao meu redor, eu não fui uma mãe e quando eu vi a melissa depois da morte do pai dela e da irmã eu gritei com ela de novo, disse que ela era a culpada. Sem falar que no dia do acidente, melissa ainda me viu desmaiada no chão depois que voltou pra casa pois eu não atendia as ligações do hospital.

-- E como... saíram disso -- Pergunta dylan sem tentar ser indelicado

-- Eu tive que trabalhar ou pra piorar nossa situação iriamos morar na rua, antes de sair deixava comida na frente do quarto da melissa mas na maioria das vezes ela não comida, eu estava começando a ficar preocupada pois não sabia nem se ela estava viva ali dentro. Foi quando eu bati na porta dela e falei, " filha, eu não te culpo pelo que aconteceu, talvez você me culpe, mas por eles, por favor, vamos tentar continuar vivendo a nossa vida". Quando eu cheguei do trabalho ela avia saído do quarto, eu abracei ela e então conversamos, foi difícil no começo, tava tudo muito estranho mas... conseguimos lidar com o tempo. -- termina Laura, levantando e segurando a mão do meu pai

-- Laura... -- Ela interrompe ele

-- É isso querido, tem mais coisa óbvio mas... eu acho que quem realmente deveria dizer essas coisa é a melissa, isso fez muito mal pra ela então... já contei minha história, quem sabe algum dia você ouve a dela -- Termina sorrindo sem mostrar os dentes

-- Sinto muito -- Digo levantando

-- Não, não, tudo bem, eu queria te contar -- ela me da um beijo na testa e se afasta -- Bom.. chega de tensão, vou sair com seu pai agora -- Termina sorrindo novamente

-- Tudo bem querido -- diz meu pai -- só não faça mais o que fez -- Diz logo em seguida saindo com a Laura.

Não imaginei que ela tivesse passado por tudo isso, antes eu já sentia que eu tinha que protegê-la e agora... eu só vou me preocupar a cada dia que passa, não sei que sentimentos são esses mas eu não gosto.

O filho do meu padrasto • Dylan O'brien •Where stories live. Discover now