- O que tá fazendo? - Perguntei risonha. - Você trancou a porta?

Suas mãos passaram por minha coxa, subindo minha saia até a altura de minha cintura. Abri as pernas e fui para a ponta da cadeira para lhe dar mais espaço.

Ela se aproximou mais e começou a beijar e lamber minhas coxas até chegar na minha calcinha.

- Não tranquei, mas sua mesa me esconde. - Ela disse com um sorriso safado por entre os beijos.

De fato, minha mesa era daquele tipo todo fechado, que não dava pra ver o que acontecia embaixo. Mas ainda assim, era arriscado.

Acariciei seu cabelo quando a senti puxar minha calcinha para o lado e dar uma lambida tímida, experimental.

- Maria, Maria... - Falei com um sorriso satisfeito no rosto, a sentindo começar o que ela veio fazer. Apertei seu coro cabeludo, puxando alguns fios. - Hmm, isso...

Sua língua passava por toda área de meu sexo, adicionando sua saliva a minha humidade natural, causada por ela e por esse maldito pedaço de pano que ela chama de saia.

Abri mais as pernas quando ela sugou meu clítoris pra dentro de sua boca com intensidade.

- Maria... - Gemi em tom de repreensão apertando meus dedos ao redor de seus fios de maneira mais forte. - Vai devagar!

- Desculpa. - Ela se afastou para me responder. Suas mãos foram até sua cabeça e prenderam seu cabelo em um coque bagunçado antes de voltar o foco ao que estava fazendo.

Seu coque mal feito não adiantou muito, já que logo meti meus dedos em seus fios novamente, a pressionando contra mim.

A situação que nos encontrávamos era tão atípica e arriscada que não pude evitar o prazer que aquilo me causava. Me sentía ficar mais e mais molhada na sua boca, e ela não tardava em sugar tudo que podia.

- Meu deus... - Suspirei quando ela usou o dedo para me masturbar enquanto me penetrava com sua língua. - Continua assim, princesa...

Senti ela gemer contra mim, enviando vibrações por meu sexo, me fazendo gemer junto.

Ela adorava quando eu era carinhosa com ela durante o sexo, mas dura também, gostava do contraste de minhas palavras doces e movimentos brutos. Essa menina é um caso a parte em todos os sentidos.

Continuei puxando seu cabelo sempre que podia, sem nunca deixar de proferir palavras doces, a elogiando sempre que podia.

- Mais rápido, meu bem... - Acariciei seu couro cabeludo, apertando com força quando ela chupou meu clítoris pra dentro de sua boca, começando uma sucção gostosa. - Ah, Dulce...

Ela abriu os olhos e olha diretamente em meus olhos enquanto chupava com se sua vida dependesse disso. Seus olhos exalavam submissão, coisa que ela sabia que eu amava.

Percebi sua outra mão se movimentar, se enfiando embaixo de sua saia e começar a passear por ali, ela gemeu contra mim e então caiu a ficha do que ela fazia.

- Ah, você um dia me mata! - Respirei fundo tentando controlar os gemidos altos que queriam sair. Apertei a borda da mesa com força quando ela acelerou os movimentos em mim e nela.

Percebia sua mão se mover embaixo de sua saia com velocidade, mas não sabia dizer se ela estava fodendo a si mesma ou se masturbando. De qualquer forma, está me deixando louca.

Senti ela acelerar sua língua e movimenta-la de maneira circular em meu clítoris, me fazendo delirar.

Joguei minha cabeça para trás sentindo correntes elétricas passarem por todo meu corpo. Abri minha boca em um gemido silencioso quando ela enfiou um dedo seu dentro de mim e o curvou para cima, tocando meu ponto esponjoso, me fazendo jogar meu quadril contra sua boca antes de gozar demoradamente em suas mão e boca.

Ela tirou seu dedo de dentro de mim e chupou, logo voltando a lamber minha intimidade e limpando cada gota do que ela tinha feito sair de mim.

Acariciei sua cabeça de novo enquanto tentava recuperar o fôlego.

Ela se levantou e ficou parada em minha frente, me observando com um sorriso no rosto, somente esperando até que eu voltasse ao meu normal.

- Deus... - Sussurrei uma última vez, antes de ajeitar minha calcinha e abaixar minha saia social.

- Tá bem, profe? - Ela perguntou me olhando com um sorriso sapeca no rosto, prendendo a língua entre os dentes de um jeitinho que só ela sabe.

Não respondi, apenas me levantei com pressa, a colocando sentada sobre minha mesa de qualquer jeito. Coloquei minha mão entre suas pernas, ela fez uma careta, provavelmente ainda sensível por ter se tocado tão recentemente. Mas então percebi algo.

- Você tá sem calcinha? - Perguntei em um tom chocado, a encarando. Apoiei minhas duas mãos na mesa abaixo de si, a prendendo entre o móvel e meu corpo.

- Sim... - Ela disse sorrindo de maneira provocante.

- Maria, você já viu o tamanho dessa saia? - Perguntei realmente brava. Ela me olhava segurando o riso. - Você veio assim do seu dormitório? Sabe que poderia ser expulsa se alguém percebesse isso, não é?

A verdade é que eu não estava preocupada com sua possível expulsão, estava era extremamente puta com a possibilidade de verem o que me pertencia.

Sim, extremamente possessiva. Ela já me falou que gosta.

- Não vim do dormitório assim! - Ela falou se aproximando de minha orelha. - Tá embaixo da sua mesa. - Ela sussurrou antes de lamber o local.

Me afastei para olhar e a peça realmente estava ali. Me abaixei e peguei, percebendo o quão molhada estava. Em que momento ela tinha tirado isso que eu não percebi?

- Você trouxe calcinha naquela bolsa? - Perguntei apontando para a mesa onde o objeto estava.

- Sim. - Ela respondeu tentando pegar a calcinha da minha mão, mas eu a afastei rapidamente. Ela me encarou confusa.

- Pois trate de usar a que trouxe. Essa fica comigo! - Guardei a peça minúscula no bolso do blazer.

Ela me encarou chocada por alguns segundos antes de saltar da mesa rindo. Ela foi até a mesa onde sua bolsa estava e tirou outra calcinha lá de dentro, a colocando.

- Você é uma pervertida, Anahi! - Ela colocou sua bolsa sobre o ombro e se virou, vindo em minha direção.

- Professora Anahi, pra você. - Falei em um tom sério que eu sabia que ela gostava.

Ela sorriu se aproximando para me beijar, a agarrei pela cintura e a puxei para perto de mim, tentando toca-la mais uma vez, mas ela apenas se afastou.

- Tô atrasada, professora Anahi! - Ela disse de maneira sarcástica, antes de se afastar de vez.

A vi abrir a porta e me lançar um beijinho no ar antes de cruzar a mesma e fechá-la atrás de si.

Eu ri negando com a cabeça.

Essa menina ainda vai me dar problemas...

[...]

Bem curtinha.

Parte 2?

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