O colégio Kimetsu... um lugar frequentado apenas pela elite de elite. Primeiramente, os alunos são exepcionalmente inteligentes, e segundo, suas famílias, as mais ricas do país.
Lá definitivamente não era o lugar certo para Shinobu, uma aluna que e...
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𝐆𝐢𝐲𝐮:
O primeiro dia de aula... sempre odiei esse dia. Uma turma nova, colegas novos... sinceramente, pra mim é um saco. Achei que iria ser a mesma coisa de sempre, a gente entra, o diretor faz o discurso e vamos pras salas. Ok, foi exatamente isso que aconteceu, mas uma coisa inesperada me surgiu no meio do caminho. Shinobu Kochou estava na mesma sala que eu, e talvez isso viesse a se tornar um problema, um problema muito grande.
Eu e ela nos odiamos. Desde que nos conhecemos, há dois anos, vivemos brigando e nos desentendendo, basicamente todos os dias de nossas vidas são assim. Eu a provoco, ela retruca, às vezes ficamos nos xingando por muitos minutos... isso já virou rotina. Óbvio, não podemos quebrar as regras... não na frente dos professores. Fazemos tudo discretamente, ou no intervalo. Ela me odeia, mais do que eu a odeio. E agora, teria de conviver com ela por mais tempo do que imaginava. Droga!
Me sentei na carteira atrás da que Shinobu estava, precisava ficar próximo dela para estressá-la. A cutuco, fazendo ela se virar e me encarar. A raiva em seus olhos era notória.
– O que foi? Não está feliz em me ver? – Não. – Ela responde, simplesmente. – Por que não? Não me vê desde o ano passado. – Engraçado que esses meses sem te ver foram os melhores da minha vida.
Ela se volta para frente, me ignorando quando a chamei. Ok, já estava satisfeito por enquanto. Finalmente, o professor chegou e começou a aula.
– Bom dia, alunos. Como estão?
Todos respondem que estão bem, pelo visto apenas eu quem não respondi.
– Como vocês já sabem bem, eu sou o professor de filosofia de vocês. Dispenso apresentações, também já os conheço. Bem, uma pergunta para iniciarmos. Sempre nos dizem para focar no agora. Mas afinal, o que seria o agora?
Ok, eu já sabia que esse professor tinha um parafuso a menos, porém, não esperava uma pergunta tão irrelevante. Nenhum aluno ousou responder nada de imediato, a pergunta fútil realmente causara uma reflexão. Fiquei um pouco surpreso com isso, mas talvez soubesse o que responder. Levantei a mão e esperei que o professor me chamasse.
– Sim, Tomioka? – O agora é o momento presente. O que acontece neste exato momento. A frase é usada para indicar que não deveríamos nos preocupar com o que já se foi ou com o que virá, e sim, com o que ocorre no presente. – Ok, muito bem. Mais alguém gostaria de me responder?
