Past and memories

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Preparem os corações!

:)

Dias depois...


- Eu não tive como terminar. - Harry diz tentando não sentir vergonha na frase dita.

- Oh...

- Eu sei o que tá parecendo. - Agora ele estava em rubor de vergonha.

Tomlinson havia puxado uma conversa naquela manhã na cozinha, sobre a escola com o garoto. Como era a sua rotina com aquela turbulência com os pais em casa, todos os dias. Apesar do receio de perguntar, Louis precisava saber se Harry já havia terminado o ensino médio ou não.

Aquele ciclo entre os dois só crescia e florecia. Harry, agora facilmente chegava em Louis e falava qualquer coisa, conversava assuntos aleatórios apenas para puxar conversa. Obviamente, Louis fazia o mesmo, mas com um pouco de espaço e respeitando tais questões, sempre.

- Quando meu comportamento começou a... "piorar", - Limpou a garganta. Louis deduziu aquele "piorar", quando o infantilismo começou a transparecer mais e mais. - Eu tinha uns onze ou doze anos, mais ou menos e foi quando eu percebi que eu era diferente dos meus colegas. - Suspirou, claramente entrando em uma área sensível e delicada de seu passado.

- Não quero que lembre de pensamentos ruins, Harry. Não precisa me falar se não quiser, não se sinta obrigado a isso. - Louis alertou, ele realmente não queria ver o cacheado triste com isso, já que de uns dias pra cá ele estava radiante. Mas mesmo assim ele continuou.

- Mas eu quero falar, pra você me conhecer melhor, como você mesmo disse. - Embora fosse uma conversa delicada, era necessário e Harry sabia disso. - Eu regredia e tudo em mim mudava, tudo. A forma de como eu falava, funções normais do meu corpo. Eu ficava mais sensível, mais vulnerável, quase tudo resultava em choro. Não tinha como eu esconder isso o tempo todo de todos, principalmente na escola.

Os tempos de escola, bons para uns, ótimos, incríveis e inesquecíveis para outros e para os que restaram, um inferno. Essa era a verdade. Harry estaria mentindo se dissesse que toda sua vida escolar não terminada foi um inferno, por que realmente não foi.

Uma parte dela foi boa, em alguns momentos. Ele tinha um amigo, um. Que foi afastado dele, forçadamente afastado.

O primeiro menininho que o chamou para brincar no jardim de infância e desde o playground foi um longo caminho. Harry tinha flashbacks desse dia.

Anos atrás...

- Porquê tá sozinho? - Um garotinho perguntou enquanto veio correndo em sua direção, com a voz ofegante e descompassada.

- Eu não sei. - Disse o de cachinhos sem realmente saber do porquê não estar brincando como os outros.

De repente o garotinho de olhos azuis pega em sua mão e o puxa.

- Brincar, brincar! - Disse alto.

Harry sorriu como não havia feito ainda naquele dia e deixou ser levado pelo garoto desconhecido.

Ambos desconhecidos mas brincaram e se divertiram como se fosse uma amizade da barriga da mãe.

- Qual o seu nome menino? - O garoto
pergunta enquanto para o balanço.

Always be my baby (l.s)Where stories live. Discover now