o neném não é neném!

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FILHINHO DA MAMÃE

A minha vida era um tanto quanto agitada, os finais de semana eram mais para meu lazer, sair com os cachorros ou até mesmo fazer uma faxina no apartamento. Mas nesse sábado seria diferente, Jeongguk, meu namorado iria me levar na casa de seus pais, que fica um pouco distante da cidade grande. Com quase quatro anos de namoro eu apenas vejo a família dele em algumas datas comemorativas — como: Natal, aniversários ou eventos como esses, um final de semana —, meu namorado e eu temos uma vida corrida, trabalhamos numa mesma empresa de jogos eletrônicos, — aliás, foi o local onde nos conhecemos —, então por trabalhamos numa empresa onde sempre precisamos ter oferta nova ao público, nossas vidas se tornam assim, quase sem tempo.



— Finalmente um final de semana para descanso. — Jeongguk disse ao meu lado, enquanto apertava o volante em suas mãos, olhando atentamente para a estrada. — Aliás, mamãe finalmente encontrou as chaves do meu antigo quarto.



Era um mistério, depois que Jeongguk mudou-se para a cidade ele deixou seu quarto trancado com a desculpa de que qualquer visita com criança chegasse lá, poderia mexer em seus antigos brinquedos, depois dessa mudança a chave simplesmente sumiu e Jeongguk nunca se importou em mudar a fechadura ou até mesmo arrombar a porta; A minha curiosidade em conhecer o quarto do meu namorado era grande, e essa notícia havia deixado-me levemente feliz.



— Onde ela encontrou ? — Já estávamos quase chegando na casa dos meus sogros.



— Em uma das caixas que eu deixei no sótão, acho que eu deixei lá e acabei esquecendo. Ninguém vai no sótão mesmo. — Deu de ombros, e eu afundo no banco do passageiro quando vejo a fachada da casa amarela. Era tão mimosa aquela casa, a varandinha, a mesa para chá e o cachorro de Jeongguk estava deitado sob o piso de madeira da casa.



— Hey Jimi. — Gritou após um assobio que apenas seu cachorro entenderia. Enfio minhas mãos no bolso de trás do meu jeans e sorri com aquela cena, meu namorado todo fofo com seu cachorro. Jimi era velhinho já, um verdadeiro cão de guerra.



— Ah vocês finalmente chegaram ! — A voz doce de Rose invadiu meus ouvidos fazendo-me sorrir. Aquela mulher era um doce, fazia jus ao filho que tinha pois meu namorado era um amor de pessoa, e sua timidez era o que deixava ele mais parecido com sua mãe, o que era bem diferente de seu pai o senhor Jong, o velho era mais casca grossa;



Entramos na casa e eu logo sinto o cheiro bom vindo da cozinha, era o meu bolo favorito: bolo de banana. Rose era definitivamente tudo pra mim. Nos servimos do bolo, e batemos um papo, o jong não estava havia saído para caçar com alguns amigos e provavelmente chegaria antes do jantar.



— A chave querido, ainda nem abri o quarto, queria deixar tudo do jeito que você deixou. — Os olhos dela se fecharam ficando um risquinho, Jeon pegou a chave e nós os seguimos subindo as escadas. Jeon abriu a porta de madeira, e a mesma rangeu-se. Lá estava o quarto da criança, misturado com o do garoto de 18 anos que saiu dessa casa a quase cinco anos atrás. O cheiro de velho estava instalado naquele quarto, tudo empoeirado, devido a longa passagem de tempo, e eu me pergunto como ele nunca teve a vontade de abrir seu antigo quarto ?



— Vou deixar vocês a sós. — Rose saiu fechando a porta. Andei pelo quarto olhando tudo encantada, as revistas em quase que bom estado, os bonecos empoeirados, a cama coberta por um forro de um desenho desconhecido por mim.



— Então eu finalmente conheci o quarto do meu namorado. — Comentei com um sorrisinho de canto, ele sentou-se na cama e pegou um boneco. — O quarto onde ele entrou na puberdade. — Lancei um sorrisinho malicioso para ele parando na sua frente. Ele me olhou soltando o boneco ao lado dele, jeon sorriu negando com a cabeça e me puxou fazendo-me sentar em seu colo. Meu namorado não é nenhum pouco santo, apenas bastava eu sugerir qualquer tipo de safadeza que ele mordia a isca. Estiquei-me até o criado mudo e vejo seus antigos óculos, boba e com a mente perdida em algumas sacanagens eu coloco o óculos nele, ao mesmo tempo que ele ficava fofo, lembrava-me os nerds gostosos de filmes eróticos. Desculpe minha sogra, mas não posso deixar a minha chance passar. Sentar nesse homem é como ir aos céus, e com ele assim, eu já posso ir a loucura.



MOMMYS HOUSEOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz