Not an enchanted story - Harém Reverso, Isekai, S/N.

4.

S/n está em seu quarto, olhando-se no espelho terminando de colocar sua gargantilha que mais parecia uma fita preta. Prestando atenção para que pudesse agilizar, estava se sentindo levemente eufórica pensando em seu colégio novo. 

Terminando de colocar a gargantilha ela de repente olha para o seu reflexo, especificamente seus olhos, S/n não tinha prestado atenção em como esse corpo tinha traços tão delicados e atrativos. A forma de seu rosto parecia ter sido esculpido pelo mais habilidoso pintor, seus olhos oceânicos eram assustadoramente penetrantes, seus lábios tinham um formato engraçado de coração, avermelhados naturalmente juntamente as suas bochechas. Aproveitando para analisar a si mesmo, ela vislumbra seu corpo por enquanto semi nu. 

Ele é lindo.  Seu busto tinha um tamanho proporcional ao seu quadril, quem olhasse desse jeito não diria que pertence a uma jovem de somente 17 anos. Era interessante como nele não havia nenhuma ¨imperfeição¨, definitivamente era um corpo completamente irreal. 

Um tempo depois, S/n finalmente chegou a escola, com passos apressados porém não deixando de chegar atrasada e levar uma bronca das tias nos corredores.  Infelizmente ela teve o azar de chegar no meio da aula, é realmente um bom momento, não?

 A jovem chegou a sua sala mas não adentrou em mediato, antes disso respirou fundo recolhendo coragem, ela realmente estava se sentindo insegura e levemente tremula, com medo de parecer inconveniente. Tentou deixar os pensamentos negativos de lado e bateu na porta, a abrindo lentamente e olhando diretamente para o professor, pegando-o de surpresa. 

- com licença. -- Ditei, engolindo envergonhada, evitando olhar diretamente para os alunos e  somente para o professor. 

- Opa, o que lhe trás aqui mocinha? -- Questionou parando de escrever na lousa, não sabendo de uma nova aluna, consequentemente ficando confuso. 

- Eu sou a nova aluna..e acho que sou dessa sala. O senhor não foi avisado? -- Retruquei com outra pergunta, fechando a porta cuidadosamente atrás de mim. 

- Pelo que me lembro não. - Ele disse desviando o olhar, pensativo. 

( Céus...que situação constrangedora, o que eu faço? todos devem estar me achando uma idiota aqui. )

Pensei encolhendo levemente os meus ombros e curvando, tentando me esconder de certa forma baixando minha cabeça. Sinto seus olhos afiados diretamente pra mim, eu realmente não sei o que fazer.

Tento me manter calma apesar de tudo, respirando profundamente relaxando meus músculos tensos. Minhas mãos tremiam e minha cabeça doía, apesar de ser tímida na minha vida passada nunca fui de ficar tão nervosa assim, ao ponto de sentir mal estar.

Provavelmente seja o medo da jovem que dominava esse corpo.  Apesar da minha consciência está aqui, eu não controlo a reação do meu corpo, ainda é o corpo dela, logo ele reage como se tivesse em pânico. 

Ao menos consigo controlar um pouco, estou nervosa mas não com medo, é um sinal bom. 

- Bem, eu falo com a diretoria depois.  Você pode se apresentar. - Ele cortou meus pensamentos com sua fala, me fazendo prestar atenção novamente para ele. 

- Ah, tudo bem, claro..

Digo me dirigindo ao meio da sala, ainda meio encolhida pela timidez, no entanto tento seguir em frente fingindo normalidade e confiança. Ajeitando minha postura e erguendo minha cabeça, finalmente olhando para o rosto de todos dali, que pareciam tão curiosos quanto gatinhos perdidos. 

- Meu nome é S/N S/S, tenho 17 anos de idade e é minha primeira vez em um colégio, espero me dá bem com todos aqui. - Finalizo dando um grande sorriso, maquinalmente apertando meus olhos puxados que ficavam mais puxadinhos ainda. 

O pessoal não disse nada, a maioria dos rapazes me olhava de cima a baixo com olhares perversos e outros apenas curiosos, enquanto as meninas cochichavam e olhavam estranho pra mim, é claro que tinha outros que ficavam de boquiabertos. Era difícil não perceber. 

Peço licença para o Professor e vou lá para o fundo da sala, me sentando no canto da janela, ali um pouco mais isolada posso soltar minha respiração. Quem eu quero enganar? Ser sociável é uma coisa tão difícil, não pensei que fosse tão sufocante ter todos olhando para você.

Enfiei meus dedos por dentro de meus cabelos negros e apoiei meus braços a cima da superfície da mesa, para da apoio a minha cabeça que agora escondia a minha fac na palma de minha mão. Minha respiração estava levemente ofegante, meu coração parecia que iria sair de minha boca logo logo.

Até agora, acho que só quero desaparecer. 

mas tem tanto por vim.