O GUERREIRO LENDÁRIO

Dank volta a pensar

Dank caminhava pelas ruas escuras de Athenas naquela noite, com os pensamentos ainda atormentados pelas revelações do Comediante bêbado no bar. As palavras do homem ecoavam em sua mente, desencadeando uma mistura de raiva e preocupação.

Ele sabia que o Rei, cujo governo estava centralizado no poder e na tirania, impunha constantes opressões ao povo de Athenas. Mas as histórias que o Comediante compartilhara eram ainda piores do que ele imaginava. Desde abusos de autoridade até massacres cruéis, a lista de atrocidades cometidas pelo Rei parecia interminável.

Dank se perguntava como ele, um simples cidadão, poderia fazer a diferença em um cenário tão sombrio. Ele sentia um desejo ardente de justiça, uma vontade de lutar pelos oprimidos e expor a verdade. No entanto, também sabia que enfrentar o poder do Rei seria uma batalha árdua e perigosa.

Enquanto caminhava, ele passava ao lado de casas abandonadas e pessoas desesperançosas, cujas vidas haviam sido destruídas pelo regime opressivo. Em cada rosto que cruzava, Dank via a coragem e a decepção entrelaçadas. Ele se perguntava se seria capaz de liderar essas pessoas em uma rebelião contra o tirano.

A noite estava fria e uma fina névoa se formava, criando uma atmosfera sombria ao seu redor. Os pensamentos de Dank se tornavam cada vez mais visceralmente incendiados com a ferocidade de sua determinação. Ele não descansaria até que o Rei fosse responsabilizado por suas ações.

Chegando em casa, Dank trancou a porta atrás de si e afundou em sua poltrona favorita. Ele estava ciente dos perigos que essa busca pela verdade poderia trazer, mas também sabia que não poderia ignorar a injustiça reinante.

Enquanto o silêncio da noite envolvia sua mente, Dank começou a lembrar do terrível dia da  morte de sua mãe, lembrando que essa é sua única força para ser vingar do deus da guerra.