Capítulo 7

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Acordei na manhã seguinte e a primeira coisa que fiz foi pegar meu telefone para checar as mensagens, tinha uma Mensagem de Pablo.

Pablo: Desculpe por ontem, aconteceu uma emergência, podemos continuar hoje?

Dulce: Podemos sim, pode ser aqui em minha casa?

Me levantei e fui tomar uma banho. Após o banho desci para a cozinha para tomar café da manhã. Quando sentei na mesa meu telefone vidrou, era Pablo.

Pablo: Sim, me passa sua localização.

Dulce: *localização*

Pablo: umas duas horas estarei ai.

Tomei meu café da manhã sozinha, meu pai ainda não tinha voltado da viagem, deveria estar acontecendo algo muito importante para ela ficar tanto tempo assim fora de casa.

Ainda era cedo, Pablo iria demorar para chegar, peguei um livro e fui ler na beira da piscina. Após alguns minutos Diego apareceu ao meu lado.

- Oi Diego, você está tampando meu sol.

- Bom dia Dulce. – Disse ele chegando para o lado. – Queria falar com você a respeito do que aconteceu naquela festa. Tem percebido algo estranho? Alguém te seguido ou te observando?

- Não notei nada de estranho, porque? Aconteceu alguma coisa?

- Não aconteceu nada, só estamos investigando uma coisa.

- Posso saber o que?

- Seu pai não nos deu permissão para falar.

Nesse momento Maria apareceu.

- Dulce, tem um amigo seu na sala.

- Pablo? Chegou bem mais cedo.

- Pablo? – Perguntou Diego.

- Não é da sua conta Diego. – Disse me levantando e andando em direção a sala.

Quando cheguei, Pablo estava em pé me esperando.

- Oi Pablo, chegou cedo.

- Consegui escapar do trabalho, algum problema por ter chegado mais cedo? Posso voltar mais tarde.

- Não, sem problemas, vem vamos subir.

Subimos as escadas até meu quarto.

- Entre, fique à vontade.

Ele se sentou em uma poltrona que tinha em meu quarto.

- Bom acho que hoje a gente consegue terminar. – Disse ele.

- Está com bastante tempo livre?

- Hoje não tenho nada mais para fazer.

Começamos fazer nossa pesquisa e discutir o que iriamos colocar para a apresentação. Se passaram duas horas e meu estomago começou a pedir socorro. Mandei uma mensagem para Maria pedindo para ela levar um lanche pra gente. Minutos depois ela apareceu com uma bandeja com sanduiches e suco de uva.

- O que está achando da escola nova? – Perguntei.

- É legal, bem diferente da antiga, mas estou me acostumando.

- Já fez amigos?

- Ainda não, o pessoa me olha meio estranho.

- Bom, se quiser sentar comigo e meus amigos no almoço vocês está convidado.

Entendi a mão para pegar o suco que estava na bandeja e sem querer derrubei tudo em cima de Pablo.

- Ai meu Deus, me desculpa Pablo, foi sem querer!!

- Tudo bem, não foi nada só sujou um pouco.

- Pera ai, vou pegar uma camisa do meu pai para você usar. – Falei me levantando e saindo correndo do quarto.

Eu estava morrendo de vergonha, tinha sido muito burra, como que fui fazer uma coisa dessa. Peguei uma camisa do meu pai que poderia servir em Pablo e voltei correndo para meu quarto. Quando entrei no quarto fiquei paralisada, Pablo estava sem camisa em frente ao meu espelho, meu Deus que escultura era aquela, ele era perfeito, fiquei por alguns segundos olhando fixamente.

- Tudo bem Dulce? – Disse ele rindo. – Está pálida, viu um fantasma.

- Não, não, é.. Pega, é do meu pai, acho que vai servir em vocês. – falei jogando a camisa pra ele, arrependida, era melhor ele ficar sem.

Depois de todo aquele show nos sentamos e voltamos ao trabalho. Após horas infelizmente terminamos.

- Acho que agora vou pra casa. – disse ele.

- Tudo bem, vou te acompanhar até a porta.

Fomos até a porta e percebi que ele tinha vindo andando.

- Quer que o motorista te de uma carona pra casa? – perguntei.

- Não precisa, eu vou aproveitar para correr um pouco.

Está explicado aquele corpinho, ele faz exercícios.

- Tudo bem. Te vejo amanhã na escola? – perguntei

- Sim. Agora preciso ir, tchau.

Ele saiu e eu voltei para dentro, corri para meu quarto e me joguei na cama, quando olhei para o lado percebi que ele tinha deixando a camisa suja no chão. 

A herdeira da máfiaWhere stories live. Discover now