❛ epilogue

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CAPÍTULO DEZESSETEADEUS, STEVEN

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CAPÍTULO DEZESSETE
ADEUS, STEVEN

CAPÍTULO DEZESSETEADEUS, STEVEN

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Augustine estava encolhida no sofá da sala, seus soluços desesperados ecoando pelo ambiente

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Augustine estava encolhida no sofá da sala, seus soluços desesperados ecoando pelo ambiente. Ela estava abraçada a Susannah, que gentilmente passava uma mão reconfortante por suas costas, enquanto com a outra acariciava os cabelos de Jeremiah, que compartilhava do mesmo choro angustiante.

─── Eu sinto muito ter estragado a noite de vocês ─── Susannah se desculpou com a voz embargada e segurando as lágrimas, ela odiava ver seus filhos chorando. Conrad mantinha a cabeça baixa, mas era possível ouvi-lo fungar ─── Eu não queria que descobrissem assim.

─── Mãe, você vai fazer o tratamento não vai? ─── Jeremiah perguntou, fazendo com que Conrad levantasse a cabeça para encarar a mais velha.

─── É... não, filho ─── Negou. O choro do Augustine aumentou e a garota não fez questão de tentar esconder sua dor ─── Eu não vou, eu não posso.

─── Mãe ─── Augustine murmurou em meio às lágrimas, sua voz escapando como um miado entristecido.

─── Princesa, as chances são muito pequenas... na verdade, inexistentes ─── Susannah olhou para cada um dos filhos antes de exclamar ─── Eu não aguento passar por aquilo de novo, foi muito difícil na primeira vez.

─── Mãe, você poderia tentar ─── Jeremiah declarou, tentando segurar as lágrimas que ameaçam cair ─── Você tem que tentar.

─── Eu só quero ser eu mesma quando eu partir, vocês entendem?

─── Não ─── Augustine fora quem respondeu, atraindo os olhares preocupados de seus irmãos para si ─── E como nós ficamos? Como eu vivo sem você?

─── Princesa, eu... eu não sou boa nisso, okay? A mãe não é boa nisso ─── Susannah declarou, virando-se para Conrad em seguida ─── Eu devia ter percebido que você sabia; eu acho que eu não quis acreditar.

Jeremiah estava incrédulo. Ele simplesmente não podia aceitar o fato de que sua mãe se recusaria a buscar tratamento. Era uma realidade difícil de encarar, uma verdade que ele não queria admitir: em breve, não teria mais sua mãe ao seu lado, e a ausência dela seria um vazio profundo que afetaria não apenas a ele, mas também seus irmãos. ─── Mãe, se houver alguma chance, você tem que tentar... fala para ela, Conrad ─── Implorou ao mais velho.

Conrad permaneceu em silêncio, enfrentando as súplicas desesperadas de seu irmão, uma quietude que acabou por irritar profundamente Augustine. ─── Por que você não fala com ela? ─── desabafou, a voz embargada pelo choro que a dominava. ─── Mãe, você tem que tentar por nós... por favor. ─── Lágrimas escorriam livremente pelo rosto de Augustine, sua garganta apertando-se com a intensidade da emoção. Com um sussurro entrecortado, ela murmurou, quase como uma prece: ─── Não desista de nós!

Conrad soluçou alto e Susannah não suportava mais ver seus filhos sofrendo por sua causa. Era uma dor que ela carregava consigo, uma angústia que a consumia. ─── Mãe, não dá pra... pra só tentar? Por nós três, mãe ─── Implorou com a voz embargada ─── Eu ajudo.

Susannah chorou, entregando-se completamente à torrente de lágrimas que antes apenas ameaçavam cair. ─── Vem cá ─── Chamou ela, reunindo os três em seus braços e apertando-os com força, como se temesse que, ao soltá-los, seu tempo com eles se esvairia rapidamente.

Naquele momento, nos braços acolhedores de sua mãe, Conrad, Jeremiah e Augustine permitiram-se chorar sem reservas. Era a primeira vez em suas vidas que, juntos, clamaram a Deus pela vida da mãe. Naquele abraço, eles apenas desejaram uma coisa: mais tempo ao lado dela.

Minutos mais tarde, Laurel chamou todos para a refeição, e naquela última noite, os Conklin e os Fisher se uniram à mesa, deixando de lado as brigas, intrigas e desilusões amorosas. Eles eram apenas Susannah, Laurel, Conrad, Jeremiah, Steven, Belly e Augustine.

Eram apenas uma família, compartilhando seus últimos momentos juntos antes do fim do verão.

Houve momentos nesse verão em que eu pensei que não me conhecia verdadeiramente, mas de uma coisa eu tenho certeza: não importa o que aconteça, eu sempre voltarei para esse lugar... mas talvez não com essas pessoas.

(...)

Augustine e Steven compartilhavam a tranquilidade da manhã na praia, sentados na areia e observando o nascer do sol, imersos em um silêncio carregado de emoções não ditas. A loira mantinha uma distância considerável do Conklin e embora sua vontade de chorar fosse avassaladora, ela segurava as lágrimas, guardando suas mágoas para si.

─── Ela vai fazer o tratamento ─── Augustine expôs, quebrando o silêncio e olhando para o mar que estava calmo. Steven não a respondeu e eles voltaram para o silêncio.

─── Augie, me desculpa por ser um idiota e mentir para você ─── Augustine balançou a cabeça em negativo ─── Eu sinto muito.

─── Isso não importa mais, Steven

─── Você me perdoa? ─── Perguntou, surpreso.

─── Eu não me importo mais, não consigo me importar com nada que não seja minha mãe nesse momento ─── Foi sincera. Augustine se colocou de pé e após passar as mãos nas pernas para tirar a areia, ela olhou para Steven ─── Não acho que vamos nos ver no próximo verão e eu acho isso melhor... não aguento mais ficar perto de você, Steven. Estar perto de você me machuca e me faz sentir várias coisas, e eu não posso ser egoísta ao ponto de pensar em nós dois agora ─── Declarou, olhando agora para a casa de praia ─── Adeus, Steven.

Naquele momento eu percebi que Steven Conklin jamais seria meu novamente... eu não seria capaz de tê-lo tão intimamente em minha vida outra vez.

CRUEL SUMMER, the summer i turned pretty Onde as histórias ganham vida. Descobre agora