Prólogo

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Audrey Bennet

Nova Jersey

1 ano antes

Mal podia conter minha felicidade ao olhar para a tela do meu celular. Aqueles dois anos terríveis como bolsista na Rosedale haviam valido à pena, eu acabara de receber um email informando que havia sido admitida na universidade dos meus sonhos. Minha vontade era sair rodopiando pelo corredor da escola, estava dando tudo tão certo que parecia até mentira. Minha mãe teria ficado tão orgulhosa de mim!

Pensar nela deixou meu coração apertado. Daria qualquer coisa para vê-la de novo, nem que fosse só por uma vez. Ela costumava ser a primeira pessoa para quem eu contava tudo, meu porto seguro e melhor amiga. Sentia-me muito sozinha desde que ela morreu, há dois anos.

Abri meu armário no automático e peguei os livros para a próxima aula, ainda sem conseguir tirar os olhos do celular. Já havia lido o email umas cem vezes para ter certeza de que era real. Não compartilhei com ninguém quando me inscrevi para a universidade de Willow Falls para não alimentar muita expectativa até que fosse algo concreto. Agora eu estava roendo a unha de ansiedade para contar para meus amigos e para Caleb...

Ah, Caleb...Contive um suspiro ao pensar nele. Ainda não conseguia acreditar que estávamos realmente juntos depois de tantos obstáculos. Era surpreendente o quanto o mundo dava voltas. Ano passado eu era apenas uma bolsista qualquer, completamente invisível para meu veterano e capitão do time de futebol da escola. E agora, ele estava prestes a retornar à escola onde se formara para ser meu par no meu baile de formatura.

Aquela seria uma noite muito especial, a noite em que Caleb me assumiria diante de todos os seus amigos. A noite em que eu me entregaria para ele.

Pensar sobre perder minha virgindade com o garoto por quem eu estava perdidamente apaixonada fez um calor subir até o meu rosto. Mordi o lábio inferior, tentando acalmar o frio na barriga. Meus devaneios foram interrompidos abruptamente quando colidi com Molly no corredor, derrubando meus livros e o celular no chão.

— Ai, olha por onde anda, toupeira. — Reclamou, usando o apelido maldoso que colocara em mim.

— D-desculpe, eu não vi você... — Murmurei um tanto aérea.

— Claro que não. Você é uma toupeira que não enxerga um palmo à frente do nariz. — Esbravejou, esmagando seu copo de milk-shake no meu uniforme.

O líquido pegajoso espirrou para todo o lado, para o divertimento de uns e assombro de outros que passavam pelo corredor.

— Isso é para você aprender a prestar mais atenção. — Acrescentou com um sorriso repleto de desprezo, antes de seguir seu caminho, parecendo muito satisfeita em ter me humilhado mais uma vez na frente de um monte de gente.

Meus olhos ardiam com o esforço para não chorar. Abaixei para pegar minhas coisas no chão, evitando ao máximo os olhares curiosos e corri para o banheiro. Só quando me vi em uma das cabines, sentada em cima da privada fechada, é que deixei as lágrimas correrem livremente.

Jogada do DestinoTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon