Meu paraíso em sua escuridão

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Deixe – me voar dentro do seu abraço.

Ama - me

Faça – me mãe novamente.

Ama – me, demônio.

Eu imploro ama – me verdadeiramente dessa vez.

Seja meu sonho.

E ama - me

Eu era medíocre, fraca e patética por ainda ansiar que em vez de ser meu pesadelo, ele fosse meu paraíso.

— Nunca disse que despertar meu amor seria auspicioso, pequena, muito menos que ele me transformaria em um homem adequado para ti. Sendo sincero amar – te me fez irracional e ainda mais sedento de sangue. O fato de querer ser bom para você não muda quem sou, anat. Ainda serei um demônio para os demais. — Novamente ele me cercou agora me prendendo em seus braços e quase levantando – me do chão.

— Serei o seu demônio. Sua testa colou – se na minha, o crepúsculo se fazia presente em suas nuances obscuras, o luar banhava o negro de seu olhar, e eu não conseguia desviar meus olhos do dele, a intensidade daquele homem me paralisou.

Tão vil e cruel.

Tão egoísta e implacável.

Tão meu.

Meu destino, meu nêmeses e algoz.

Ele era a essência que corroía meu sangue, a única coisa que ainda me fazia sentir.

Estávamos tão próximos que nossas bocas se roçaram e eu quebrei minha resistência. Rodeei seu pescoço com meus braços e o trouxe para mim, seu cheiro me envenenando, incendiando as minhas veias, seu toque me trazendo vida, por um momento Mardok ficou paralisado, como se não acreditasse no que acabara de acontecer. Tomei seus lábios em toda minha inexperiência, tudo que eu sabia provinha daquele homem, daquele corpo. Todas as minhas primeiras vezes.

Era inegável que ele era o senhor do meu mundo.

Enredei minhas mãos em seus cabelos puxando – os levemente, e ele pareceu acordar alavancando – me e trazendo – me para o seu colo com minhas pernas rodeando seus quadris. Sua mãos grandes pressionando minhas nádegas, subindo pelas minhas costas, vagando sedentas pelo meu corpo. Sua boca tomando o controle da minha, mordendo meus lábios, escorregando para o meu pescoço, marcando minha pela, impregnando – se em mim com uma urgência arrebatadora.

Seu toque causador da minha dor.

Seu toque curador da minha dor.

Seu cheiro que causava minha angustia.

Seu cheiro que me devolve o anseio de viver.

Sua boca subiu pelo meu pescoço e tomou meus lábios novamente, o beijo demorado e ansioso arrebatou meu fôlego e o dele, a ponto de precisarmos nos separar para respirar, Mardok ofegava, seu amplo peito subindo e descendo, seus olhos calorosos. Olhos que a minutos atrás estavam mortos, agora mostravam raios de devoção, quase como se ele estivesse olhando para o seu sonho personificado.

— Tu és minha, nuri? Seus braços apertaram – me ainda mais forte quando indagou – me. Sua ereção me torturando, nossas peles ardendo em desejo líquido, o suor escorrendo entre nós, mesmo com o vento do anoitecer serpenteando ao nosso redor.

— Tu sabes bem, meu senhor, tu sabes melhor.Disse sem tirar meus olhos dos seus. Eu irradiava paixão e algo mais, algo mais intenso que qualquer coisa que já senti em minha existência. Dizer amor era efêmero para as emoções que crepitavam entre nós. Era algo além.

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⏰ Última atualização: Sep 16, 2023 ⏰

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