Capítulo Especial

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— Ana Flávia? — chamo sua atenção.

— Hmmm. — ela responde num gemido arrastado.

— Você não achou que ia me provocar a noite inteira e depois pensou que ia ficar por isso mesmo, né?! — segurei alguns fios do seu cabelo e puxei levemente sua cabeça pra trás me dando um acesso melhor do seu pescoço, comecei a subir com uma trilha de beijos até sua orelha, quando finalmente alcancei dei uma mordidinha no seu lóbulo e arfei quando escutei um gemido baixo da sua boca.

— Você é um filho da puta. — ela fala manhosa.

— Xinga mais, Ana Flávia... eu tô anotando tudo e você vai pagar por cada maldita provocação sua. — sopro na sua orelha, na mesma medida em que aumento o aperto em sua cintura, pressionando-a contra mim.

— Já pode começar a cobrar então. — eu amo quando ela me desafia, eu perco todos os sentidos. — Vai esperar eu pedir?

Avanço sobre os seus lábios, minhas mãos que antes estavam na sua cintura desceram pra sua coxa. Nossas línguas não sabiam se estavam numa dança ou em uma batalha, só sei que estávamos quentes. Muito quentes. Eu puxei seu lábio inferior em uma mordida e direcionei minha atenção para o seu pescoço, alternando vez ou outra com o seu colo, ela começou a se movimentar lentamente em cima de mim quando notou que eu já estava duro embaixo dela, e pra provocar coloquei minhas mãos uma de cada lado da sua cintura e a pressionei contra minha ereção limitando seus movimentos.

— Gustavo, não faz isso. — sua voz estava ofegante e eu noto uma certa frustração em sua fala.

— Isso o que? — pergunto com uma voz rouca e arrastada.

— Ficar me provocando e não me dar o que eu quero. — ela olha no fundo dos meus olhos e eu sinto meu interior vibrar com a intensidade e a provocação no olhar. Seguro seu rosto entre as mãos e aproximo minha boca do seu ouvido.

— E o que você quer? — vejo os pelos da sua nuca se arrepiarem depois de proferir tais palavras.

— Quero que você me foda. — ela é incisiva na resposta e sua segurança é combustível pra incendiar meu corpo de vez e por completo.

Volto a avançar sobre seus lábios e começamos juntos a travar uma batalha com nossas línguas. Brigávamos por espaço dentro da boca um do outro e o contato que tínhamos, não era o suficiente. Queríamos mais. Estávamos quase em combustão. Procurei o zíper do seu cropped na parte de trás e assim que o encontrei, desci até o final. Diminui a intensidade do beijo aos poucos, até os nossos pulmões implorarem por ar e eu finalizar com uma mordidinha na sua boca. Os dois com a respiração pesada e a boca entreaberta. Levei as mãos até as alças do cropped rosa da morena e escorreguei pela extensão dos seus braços. A peça não fazia mais parte do seu corpo e eu tinha a visão perfeita bem na minha frente. Sorri e voltei a beijar seus lábios, dessa vez, delicadamente. Segurei a morena pela parte inferior da coxa e me levantei da poltrona, com ela ainda em meus braços, caminhei em passos lentos até a cama e a soltei no colchão, deixando-a embaixo de mim. Olhei a Ana Flávia de cima a baixo, passando meus olhos vagarosamente por todo o seu corpo e já conseguia ver algumas gotículas de suor se formarem na extensão do seu corpo.

— Você é perfeita. — falei.

— Ah, Gustavo. — sua voz saiu quase sussurrada.

Turnê Vida | MiotelaWhere stories live. Discover now