Paraíso dos suicidas

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Num futuro liberto de todos os males:

Da fome, das guerras

Doenças físicas e mentais;

Onde tudo já foi dito, pensado e criado,

E todas as artes ultrapassadas...

O humano, livre de objetivos,

Todos os seus motivos perdidos,

Aceitou seu miserável destino:

A falta de qualquer sentido,

Inventando uma bala de mel

Para substituir a de ferro

E enfim alcançar o céu,

Iludindo-se fugir deste inferno.

A pílula contra o tédio,

Apenas uma nova vaidade

Para, da sua inevitável extinção,

Atrasar a humanidade.







Poemas de mais um humano pretenciosoWhere stories live. Discover now