Dancing in The dark (freenbecky)

Divisão de irmandades

Boa leitura,  desculpem qualquer erro e até a próxima:)

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Rebecca’s POV

Eu odeio acordar cedo, não existe nada pior para mim do que acordar cedo, de verdade, eu odeio, literalmente odeio, não há nada mais insuportável do que acordar cedo, ainda mais quando tenho que acordar cedo para ir pra faculdade, sendo que eu já sei tudo aquilo que vai ser dado, química é ridículo. Faculdade é ridículo, adolescentes reunidos e focados em ter uma vida melhor é ridículo, porque a grande maioria deles não vai conseguir. Mas graças ao imbecil do heng e sua falta de descrição, eu tenho que frequentar esse tipo de instituição para fingir que meu pai tem controle de algo. Rune não gosta disso, ela não suporta excesso de interação humana, mas era isso ou castigo, e eu não posso ficar presa em casa com trabalho pra fazer.

-Bom dia, flor do dia. -Heng agarrou minha cintura assim que eu saí do carro e eu dei-lhe uma forte joelhada no meio das pernas, fazendo com que ele se apoiasse no capô e se contorcesse de dor- Bem humorada, como sempre. -ele disse entre dentes, com a mão na calça.

-Cala a boca, idiota, não encosta em mim.

-saí com a mochila em um ombro só e ele me seguiu, num passo mais devagar mordendo o lábio de dor. Gosto assim.

-Qual foi, becky? -ele perguntou assim que eu dei impulso para me sentar no muro baixo, tendo visão de grande parte de todos aqueles idiotas ansiosos pela cerimônia de início das aulas, tudo pra mim era um ritual de bem vindo ao inferno.

-Qual foi, seu troxao? Estamos nessa prisão por sua causa! Eu podia estar em casa, dormindo, mas não!

-Ainda não superou essa? -ele jogou a mochila no muro e deu impulso para se sentar do meu lado, ajeitando o boné da faculdade- Vai ser divertido! -não respondi, apenas lancei-lhe um olhar letal e ele cerrou os lábios, sem dizer mais uma só palavra.

Alguns minutos depois, Nam e seulgi chegaram no carro mais visivelmente caro daquele campus. Exibição. Rune suwan, mas quem sou pra falar isso pra elas se elas conhecem muito bem. As duas vieram em nossa direção, com sorrisos no rosto e ar descontraído, jogando as bolsas em cima de heng, que riu.

-Mas que cara de enterro é essa de vocês dois, hein? -hannah perguntou dando leves tapas no rosto de heng, que franziu o cenho.

-Ela me deu um chute no saco.

-Uma joelhada. -rebati no mesmo instante e Irene me fitou com uma cara de brava, odeio quando ela faz isso -Que foi? Estamos aqui por culpa dele!

-Porra, rebecca! -Seulgi me deu um forte tapa na cabeça, tirando meu chapéu e jogando meu cabelo levemente para o lado e eu bufei- Menos, né? Não tem mais volta, vamos ter que fazer faculdade e não é sacrifício nenhum, é química! Rune mesmo achou útil.

-É mais uma responsabilidade!

-resmunguei enquanto ela ajeitava minha roupa com uma cara emburrada, tudo bem, meu jeito girlie realmente não combinava com a minha personalidade, segundo hannah, e seulgi dizia que eu parecia um carnaval, mas eu não gosto que fiquem me ajeitando ela disse que eu não preciso disso, que poderia ter feito melhor. -disse fitando todo o pessoal antes amontoado na entrada e que agora se dispersavam pelo espaço.

-Rune sempre fala que você poderia fazer melhor. -Heng deu ombros e eu revirei os olhos.

-Ela espera muito de você, becky.

-nam acariciou meu rosto carinhosamente e eu assenti -É só isso, não fique se culpando!

O assunto foi encerrado quando um alto sinal soou, fazendo-me fechar forte os olhos e esfregar as têmporas em repulsa ao sol alto. Junto de toda aquela gente, entramos na enorme faculdade, sendo orientados pelos funcionários que nos guiavam para a quadra de esportes para a cerimônia da divisão das irmandades. Até que não era tão ruim assim, o lugar em si era bem interessante, tinha uma arquitetura antiga, mantendo a cor em tijolo e azul com esculturas antigas e diversos troféus e medalhas espalhadas pelas paredes, era impressionante, eu esperava bem menos. Chegamos na enorme quadra e todos se dispersaram, assim como no pátio de entrada, mas eu e meus amigos continuamos juntos, sentamos em uma bancada vazia, observando todo mundo ansiando para saber qual moletom vestiria. Grande coisa.