Capítulo_16

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

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— Espero que saiba. Você está me atrapalhando. — San soou irritado pelo telefone, enquanto um pouco de longe, via Wooyoung olhando algumas opções de alianças.
Provavelmente, pegariam douradas e simples, para exagerar na de noivado. Os olhos do ômega pareciam brilhar mais do que todas aquelas jóias caras, de muitas formas e tamanhos. Das mais simples, as mais extravagantes.

— Não queria incomodar, mas preciso avisar — Yunho disse preocupado.

— Agora não, Yu. Preciso fazer isso primeiro. Depois que eu…

— É sobre o Mingi! — exasperou-se pela linha.

— Outro motivo para mim desligar, oras. — seu humor só não ia embora porque estava distraído no ômega rindo com o vendedor.

— Mas eu…

— Liga depois .— finalizou a chamada. Yunho parecia querer falar sobre algo importante, mas no momento, Wooyoung era mais importante. Não queria fazê-lo perceber que havia problemas, para não magoá-lo.
No entanto, o ômega já sentia a indiferença do lúpus, começando a entristecer-se. Queria que aquele momento fosse dos dois, mas ele apenas olhava de longe, distante, dando atenção ao telefone.
Sem ao menos perceber, parou de conversar com o vendedor, olhando para baixo. Seus olhos estavam úmidos, e suas bochechas começavam a avermelhar um pouco. Estava prestes a chorar.

— Senhor, está tudo bem? — o beta que mostrava as alianças chamou-o preocupado. Tinha medo de que o lúpus achasse que a culpa fosse sua. Wooyoung estava quase chorando, e isso era um problema.

— Wooyoung? — San apareceu ao seu lado, abraçando-o. O ômega assustou-se, dando um pequeno salto, passando os dedinhos pelos olhos, para limpar as lágrimas que teimavam cair — o que houve? — já que o beta fazia uma cara confusa e assustada, deduziu que a culpa não era dele. Chegou na hipótese, da culpa ser sua — achou alguma bonita? — puxou Wooyoung para mais perto dos anéis, sentindo-o aconchegar-se em seu peito, olhando acanhado para as amostras.
Com o dedinho indicador, mostrou ao lúpus um anel de noivado que havia chamado sua atenção. Era em prata, com uma linda e pequena pedra no centro da jóia.

— Esse? — San tentava fazê-lo conversar, mas pelo jeito, não aconteceria tão cedo. Porém, pelo menos, ele respondia — é lindo — sorriu, pegando o anel, para vê-lo de perto. Coincidentemente, era do tamanho de Wooyoung. Poderia comprar e usar no mesmo momento. Mas, faria ser especial. Demoraria um pouco com o casamento, para fazer uma linda proposta ao ômega — então será esse — disse ao beta — quero empacotado para hoje mesmo.

— Caixinha de veludo? — sorriu ao ver que tudo acontecia bem.

— Sim, em preto

— Agradecemos sua preferência — reverenciou San e Wooyoung, para sumir atrás do balcão, em busca do pedido feito.
O lúpus aproveitou o momento para encaixar o ômega em seus braços, deixando-o esconder o rosto em seu pescoço.
— A culpa foi minha para você estar assim? — afagou os cabelos loiros, sentindo-o petrificar, não querendo responder o óbvio. Suspirou — desculpe. Eu deveria estar com você, mas recebi uma ligação — Wooyoung apenas assentiu, aproveitando do carinho — tem fome?

— Tenho — soou em um resmungo. San riu, apertando o ômega ainda mais em seus braços. Poderia estar irritado com a maneira em que respondeu, mas não estava, pois, além da culpa ser toda sua dele estar magoado, era fofo vê-lo daquele jeito.

— Quando terminarmos aqui, vamos comer algo gostoso. Está bem assim? — separou o abraço, para olhá-lo nos olhos, passando seus dedos delicadamente perto das bochechas vermelhas dele, limpando algumas lágrimas — hm?

— Está — subiu o olhar até o do lúpus, percebendo sua concentração em limpar seu rosto, e mexer em seu cabelo um pouco. Deu uma risadinha.

— Que bom que está melhor — selou seus lábios na testa de Wooyoung brevemente.
Estava certo de que iria fazê-lo ser um ômega forte, mas, que estava tudo bem em mimá-lo.

[...]

Hongjoong estava nervoso. Andando de um lado, para o outro, ele esperava Seonghwa.
Havia marcado de ir com o alfa falar com Jungsu e dar a informação de que, após anos trabalhando para a família Choi , ele iria deixar de ser um empregado para se juntar com Seonghwa, e formar um casal com ele.
Sabia que o lúpus não teria uma má reação, xingando-o ou ficando irritado. No entanto, estava assustado assim mesmo.

— Vamos? — Seonghwa falou quando chegou. Hongjoong esperava em frente a porta do escritório do Choi.
O ômega apenas concordou com a cabeça, engolindo em seco.
Seonghwa bateu um pouco na porta para ecoar um som e deixar claro ao lúpus de que estavam prontos.

— Entre, Seonghwa. — sua voz soava o quanto estava tranquilo naquela tarde.

— Boa tarde, Jungsu. — Seonghwa curvou-se em respeito ao lúpus, levando sua mão até a de Hongjoong, segurando nele.

— Boa tarde, querido. O que traz você aqui? — desviou o olhar das muitas papeladas encima da mesa, para o alfa, notando Hongjoong acanhado ao lado dele — Hongjoong, meu bem, sente-se — levantou-se, para sinalizar as poltronas a sua frente — quer? — entregou uma bandejinha com alguns biscoitos que estava comendo há alguns minutos. O ômega aceitou, sorrindo sem jeito.
Jungsu notou que Seonghwa segurava a mão dele, e que Hongjoong evitava olhá-lo muito, além de estar tremendo um pouco.

— Choi , sei que é inconveniente perder um empregado é subordinado de sua casa. — Seonghwa começou, porém, foi interrompido.

— Deixe disso. Hongjoong é como um filho para mim. Fico muito feliz que ele tenha encontrado alguém. Ainda mais quando esse alguém é você, Seonghwa. — sorriu para o alfa, que corou, dando uma risadinha — mas, tudo bem sobre aquilo? — Jungsu  era um dos poucos que sabiam sobre seu forte lúpus dentro de si.

— Tudo — sorriu mais ainda — Hongjoong fez com que ele aceitasse-o — passou seu polegar pela mão do ômega, que olhou para si de cantinho.

— Isso é ótimo! Sei como foi difícil neutralizá-lo por muitos anos — Seonghwa concordou com o Choi — então, para quando vai ser o casamento? Sei que você não fará nada antes dele. E assim que eu também prefiro — cerrou os olhos para o mais novo.
Hongjoong poderia até ser seu ex empregado, mas sempre o manteve por perto e cuidou devidamente quando seus pais não conseguiram mais mantê-lo quando filhote. Deu a ele educação básica, e cuidados. Como se fosse seu próprio filhote ômega.

— Claro, sim — deu uma piscadinha para Jungsu — faremos o casamento após o de San e Wooyoung, para não atrapalhá-los

— Certo, Seonghwa.— espreguiçou-se em sua cadeira — deixe-me a par de tudo, que eu organizarei os mínimos detalhes do casamento de vocês.

— Ah, é muita consideração mas…

— Seonghwa  — soou mais sério, conseguindo o olhar de Hongjoong — esse ômega é como um filho para mim, e eu farei com que esse casamento saía perfeitamente. — Hongjoong soluçou repentinamente, já em prantos.

— Não chore. Deixe isso para o dia do seu casamento! — Jungsu disse divertido.

— Obrigado, Jungsu. — agradeceu choroso, limpando atrapalhado suas lágrimas, acabando por rir um pouquinho. Seonghwa começou a acariciar suas costas.

— Não agradeça, meu bem. Você merece o melhor desse mundo

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Um Omega para o primogênitoOnde histórias criam vida. Descubra agora