Capítulo 2

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Capítulo 2: Pânico

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Capítulo 2: Pânico

Hadrian estava familiarizado com a solidão devido aos anos que passou no orfanato e isolado das outras crianças até ser adotado pela família real, onde sua vida se tornou "pública", onde quase nunca estava sozinho.

Era só silêncio e no escuro de seu quarto, em sua zona de conforto. Mesmo com anos de terapia, era naquele silêncio que ele encontrava paz para pôr seus pensamentos no lugar e controlar sua magia quando ela estava agitada. No conforto da solidão que sua ideias surgiam.

Com seus anos de terapia, ele descobriu que solidão não era sobre estar sozinho, e mais sobre se sentir sozinho, como se ninguém ao seu redor não te entendesse ou estivesse lá por conveniência. Seu psicólogo dizia que seu apreço pela solidão não era algo que ele realmente gostava, mas sim que já havia se acostumado.

Harry sabia que a terapia não o levaria a lugar nenhum enquanto escondesse segredos do seu próprio terapeuta, mas não havia como revelar o que passou antes do orfanato e sobre a runa em meu braço sem ser internado em algum hospício. Foi sua escolha não contar a verdade desde o início, foi sua escolha selar a minha magia.

Então, por quê conforme os dias passavam, mais em pânico ele ficava?

— ...príncipe Hadrian? — uma voz o distraiu do seu devaneio, o fazendo balançar a cabeça e puxar levemente a rédea de seu cavalo, o fazendo parar.

Mais uma vez, ele havia se distraído do presente.

Cavalgar sempre foi sua paixão e ele amava praticar hipismo, esporte esse que era muito praticado pela realeza e um dos únicos que os era permitido praticar. Ele era o único da família da herdeira que praticava, seus pais sempre o incentivaram a praticar, principalmente para se destacar entre a família real, principalmente para seguir uma tradição da família e agradar o rei.

Foi pelo esporte que Hadrian e Sebastian ficaram próximos, o que fez seus reinos começarem a incentivar essa amizade, querendo que os príncipes criássemos sentimento um pelo outro, já que o reino de Lilium havia proibido contratos de casamento a anos atrás, quando o atual Rei se apaixonou por uma plebeia e a tornou sua rainha.

— perdoe-me, príncipe Sebastian. — voltou sua atenção ao presente, vendo o príncipe parar o cavalo ao seu lado. — receio que não estava prestando atenção. Sinto muito por isso.

— tudo bem, Hadrian. — sorriu levemente antes de fazer seu cavalo voltar a andar e Hadrian logo o acompanhou. — havia perguntado como foi seu aniversário? 18 anos é uma data marcante na vida de um príncipe.

— foi bom, Sebastian. Recebi a notícia que meu projeto e o de meu irmão finalmente se iniciaram. Um dos melhores presentes de aniversário que eu poderia pedir. — sorriu animadamente, ajeitando seus cachos.— torço para que as obras se iniciem no início do próximo mês. Seria incrível ter você na inauguração.

Príncipe do DragãoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora