𝑉𝑖𝑣𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐴 𝐶𝑖𝑝ℎ𝑒𝑟 𝑃𝑜𝑙-9 {+18}

Luxo

((Aurora: Capítulo pequeno hoje pessoal mas espero que gostem! Boa leitura!))

- .. Na verdade.. Meu nome é..

- Eu sei   - Sorriu -  E o fato de o esconder, não vai tirar você daqui. É apenas um nome.

- ... Mas com...

- Um significado muito curioso.   - Sorriu ele e me coloquei na posição que ele estava, e o acompanhei na meditação.

Após uma hora, voltamos para dentro mas ele sumiu antes de eu entrar com ele.

- Kuma?   - Pergunto após ele pedir para o chamar assim, mas não obtenho respostas e suspirei caminhando e subi as escadas mas impeço o próximo ao ver Lucci ali, me olhar de pé com as mãos nos bolsos da calça preta, no segundo degrau. Isso me trouxe um arrepio.

Lucci: Pare com o que está fazendo. Seu dever aqui não é fazer amizades como você fez ou faz lá em Seven!

Diz seriamente e o encarei tentando não mostrar meu nervosismo, mas falhei drasticamente.

Lucci: Você só tem um único dever aqui.

Um pouco irritada, acabo falando o que minha mente me obrigava no momento.

Eu: E eu gostaria muito de saber qual é! Já que sabem qual é a capacidade da fruta que adquiri!

Digo ríspida e ele arqueou as sobrancelhas sempre franzidas.

Lucci: Hunf.. Você tem coragem.

Eu: Não é o primeiro que diz isso à mim.

Termino a fala com seriedade e caminho seguindo em frente.

Lucci: Afinal! Seu novo quarto, é ao lado do de Jabra, na frente do de Kaku.

Parei ao ouvi-lo e respirei fundo.

Eu: Como saberei?

Lucci: Hattori, leve ela para o quarto.

O pombo branco voou do ombro do dono e passa na minha frente mostrando o caminho e apenas o segui.

Parei quando vi Kaku saindo de seu quarto sem o chapéu e vejo seu curto cabelo loiro.. Sem o chapéu eu podia ver bem melhor o seu rosto, e acabei corando ao ver que estava o encarando por de mais. Kaku rapidamente foi para seu quarto e voltou com o boné escondendo o cabelo e parte do rosto.

Estava tão focada no loiro que ignorava a existência do pombo branco, que batia asas à minha frente, e me chamando em tosses forçadas.

Eu: Ah! Sim?

Hatt: Hunf... Aqui, seu quarto... Kali doou algumas roupas dela para você.

Eu passei tanto tempo assim meditando com Kumadori?!

Eu: Certo.

Hatt: Chave!

E solta uma única chave em minha mão e volta por onde veio. Respirei fundo e abri a porta e sorri fraco com o que vejo.

Um quarto do tamanho de Kali, só o que diferencia dos aposentos da loira, era um canto para treinamento, com algumas barras de peso, e uma caminha onde havia uma barra ali em cima, e um saco de pancadas ao lado.

Eu: Legal.  

A cama de casal, assim como de Kali, e o guarda-roupa grande, e o banheiro com uma parte para a banheira e outra para o box.

Olhei para a cama logo esboçando um sorriso ansioso, corri para a cama e me joguei no colchão abraçando os travesseiros.
Soltei uma risada animadora com essa minha ação repentina.

Uma cama de casal só minha... E eu que dormia em um apartamento pequeno e meio abandonado de Seven, com uma cama de solteiro... Comparando, isso aqui é um luxo!

Notei um relógio digital e rapidamente o peguei. Era seis horas da tarde, e notei um calendário preso acima da escrivaninha, havia um X marcando uma data e acredito que seja hoje. Certo, relógio e calendário no quarto.

Vejo que na escrivaninha havia uma gaveta, esticou meu braço ainda estando deitada, e abri a gaveta vendo um caderno grande e uma agenda pequena sobre ele, junto com canetas, lápis, borrachas soltos na gaveta.

Sorriu satisfeita.

Me levantei e vou até o banheiro vendo a toalha branca que havia ali, e noto os mesmos itens que há no banheiro de Kali.. Até mesmo.. Os maldito s preservativos!

Enchi a banheira com alguns sais de banho. Acendi as velas coloridas que haviam ao redor da banheira e assim que me despi entrei naquela maravilha, minha mente me fez esquecer eu nem era mais uma garota perigosa, e sim uma mulher que tinha milhões  ao seu lado.

Eu perdi totalmente o tempo que eu passei nessa banheira, já que praticamente adormeci.

Saí do banheiro após estar arrumada com um pijama de short e uma camisa de alças, vejo da janela a lua cheia brilhar. Olhei para a porta e notei um prato de comida ali, me aproximo e o pego, e vejo o horário. Já ia dar oito horas... Eu fiquei todo esse tempo em uma banheira?! Isso explica meus dedos das mãos e dos pés enrugados.

Acabei por jantar no meu quarto, vendo o corredor apagado, tive que deixar o prato na escrivaninha; após escovar os dentes, tratei de me deitar para dormir.

Eu: É isso... Boa noite.

Sussurrei e logo adormeci.

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Spandam: E a vadiazinha não veio pro jantar

Kali: Tsc!

Revirei os olhos.

Spandam: Oh se ofendeu Kalifa?

Kali: Para sua resposta, eu nem disse nada.

Murmurei.

Fomos para nossos quartos após o banquete, não se ouvia nenhuma voz trocada pelos rapazes.

Todos aqui odeia Spandam, e eu conhecei a odiar mais quando fez àquilo em Noemi, assim que essa chegou em sua sala.

Porém, eu achei bem corajosa o ato dela ao dar aquela bolsa falsa para ele, eu nunca imaginaria que havia fezes ali, o odor nem estava no local!

Eu segurava um prato em mãos, bati na porta do quarto de Noemi mas não ouvi nada e deixei o prato para dentro de seu quarto e me afastei indo para o meu.

Quando ela falou da fruta de armazenamento de memória, eu não acreditei. Era praticamente impossível!

Sorrio fraco enquanto a água do chuveiro descia por minha pele já nua.

Ela é bastante corajosa, isso eu admito, foi isso que.. Eu gostei dela