• Capítulo 02 •

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"Não a minha melhor amiga, Archie

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"Não a minha melhor amiga, Archie. Você não me quer como seu inimigo."

"Alfa Artur. Peço desculpas por meu comportamento rude e impensado.", disse Archie entre dentes, com raiva.

"Se você já terminou seu café, saia."

Moon e Ace ficaram observando Archie e o grupo saírem, sem querer.

"Ace, vamos fechar a cafeteria. Falarei com Barlow mais tarde.". Ele então suspirou e ficou olhando para eles. "Por quanto tempo ele está se comportando assim?"

"Desde.... sempre.", Moon respondeu e se sentou em uma das muitas cadeiras vazias.

"O que o traz aqui, amigo?", perguntou Ace.

"Preciso de meus amigos esta noite."

Moon e Ace acenaram com a cabeça e sorriram.

Ace ficou parado por alguns segundos. "Droga, ser rico é bom mesmo.", ele riu e tirou o avental. "Vamos lá, então. A noite é uma criança."

Em apenas alguns minutos, os três amigos se viram sentados do lado de fora da casa de Artur, perto da piscina.

O vento soprou suavemente, fazendo cair alguns fios de cabelo no rosto do alfa. No entanto, ele não se moveu, simplesmente olhando para o céu escuro, como se aquelas milhares de estrelas mortas pudessem lhe dar as respostas de que precisava.

"Então, por que estamos aqui?", perguntou Moon, quebrando o silêncio.

"Você não deveria estar com sua família, na mansão? Ouvi dizer que seu irmão mais velho voltou....", comentou Ace.

"O bom filho à casa torna.", Artur riu secamente. "Minha presença lá é.... Desnecessária. Afinal de contas, ele é o filho perfeito".

"A perfeição não existe, Artur."

"Você ainda não conheceu o Gray, não é, Moon?", pergunta Ace.

Moon balança a cabeça.

"É, foi o que pensei....", Ace engole sua cerveja.

"A perfeição não existe...", suspira Artur. "Diga isso ao Alfa e à Luna deste lugar... Sempre que Gray vem nos visitar, ele é o centro das atenções. É como se eles não tivessem outros filhos. É como se... o que quer que eu faça, nunca é suficiente se comparado às maiores conquistas do meu irmão. Não consigo nem imaginar o que passa pela cabeça do Griffin em momentos como esse..."

"Você está com ciúmes dele?", perguntou Ace com curiosidade.

"Ciúmes?", Artur cruzou os braços e inclinou a cabeça, pensando profundamente em seus sentimentos. "Quando eu era mais jovem, pensei que poderia ser ciúme. Mas não é. Não quero ter a vida dele nem ser como ele.... Estou bastante satisfeito com minha aparência e minha vida. E sei que meus pais me amam.... Eles amam todos nós."

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