Capítulo 35 - Morrer? Só se for de prazer

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- Receio que não posso dizer isso a ele, senhor. - Aidan diz.

- Então diga pra ele usar a porra do rastreador que ele implantou nela pra rastrear onde ela está. Eu deixei bem claro que não iria me responsabilizar por ela quando ela insistiu em me me seguir como uma cadela irritante. - Digo entre dentes.

Até agora a Solana vai me tirar do sério? Eu não duvido que ela esteja transando até engravidar com aquele maldito fezes.

- Senhor... - Aidan faz uma pausa enquanto respira fundo. - Heitor, ele mandou eu te perguntar se você vai tirar a última filha dele que restou como fez com a outra...

Porra!!

Isso é o suficiente para que eu veja tudo em vermelho.

Seguro Aidan pela garganta e o empurro até a mureta no iate deixando metade do seu corpo para fora, em direção ao oceano, enquanto a única coisa que o impede de cair é minha mão em seu pescoço.

Aidan é um cara grande e forte, mas não é maior e mais forte que eu, muito menos tão psicopata quanto. Ele é o meu melhor homem e o mais próximo de mim, mas isso não me impediria de matá-lo agora mesmo.

Isso porque eu não consigo mais ter apego a nada e a ninguém.

Exceto por Jina.

- Repita o que disse, Aidan. - Digo entre dentes, lhe lançando meu olhar mais mortal.

- Heitor... Você sabe que ele só tem essa filha e ela te ajudou com a Jina, além da sua mãe adotiva ter matado a irmã dela. Você não acha que deve algo ao senhor Frank? - Ele diz apressadamente com a respiração pesada.

Odeio como ele diz o nome de Jina. Eu não quero o nome dela na boca de porra de homem nenhum!

Intensifico meu aperto.

- Eu não devo porra nenhuma a ninguém.

Foda-se Sofia, Foda-se Solana, Foda-se todo mundo! Eu não pedi pra ser líder de porra nenhuma, eu só queria achar minha Jina e nunca omiti esse fato.  Ainda sim o velho insistiu em me passar o título de chefe dessa porra toda, então agora as coisas serão como eu quiser.

- H-Heitor? - Uma voz baixa e tão familiar que perfura meu âmago surge no ambiente.

Caralho... Logo agora!

Viro minha cabeça lentamente em direção à voz de Jina e...

Se eu estava puto antes, agora então...

Lá está ela com a porra de um biquíni que não deixa quase nada pra imaginação, seus cabelos negros e lisos estão dançando no vento, expondo sua clavícula de forma sexy.

Há uma saída de praia que é totalmente transparente e na cor preta também, cobrindo seu corpo cheio de curvas deliciosas.

Sua postura é incerta e eu diria que ela está com medo.

Seria medo de mim?

Meu pau reage na hora ficando duro como uma rocha.

- Jina, meu amor. Vá me esperar lá em baixo enquanto eu termino uma pendência. - Digo em um tom ácido e vejo sua expressão de desconforto se intensificar.

Ela sabe que quando eu a chamo de meu amor estou sendo superficial e estou muito puto. É algo que acabou ficando marcado pelo período que fingimos ser namorado pra ela fazer ciúmes naquele merda.

- Heitor... - Sua voz é cuidadosa e calma, ela parece estar falando com um animal assustado. - Você não... Não vai jogá-lo, certo?

Eu não vou jogá-lo? - Repito a pergunta na minha cabeça refletindo sobre o sentido.

Desejo Sombrio Where stories live. Discover now