9

626 70 9
                                    

Algumas mudanças foram feitas.

Manjiro me disse que graças a minha atuação na festa, agora o povo de Tokyo me considerava quase uma rainha, pois querendo ou não, eu estive entre os Reis.

Isso explicava os demais funcionários da empresa se curvando no outro dia.

Graças a isso, ele pediu que eu continuasse os ajudando da mesma maneira que na festa, chegando a lugares que eles não conseguiam, mas isso me renderia um certo perigo, então fui convidada a morar na mansão da organização.

Pelas explicações de meu irmão, a mansão contava com uma infinidade de quartos. Todos que eram do alto escalão moravam lá, principalmente por conta da segurança, e querendo ou não, eu era importante agora e precisava de proteção. Mesmo que eu não fosse a garota sentada junto com os Reis, eu era a irmã do segundo no comando de Manjiro, então depois de me contarem tudo que poderia acontecer de ruim, resolvi aceitar, ficaria complicado pra ir pra delegacia, mas eu podia digitar relatórios pelo computador e enviar via fax para o capitão.

Avisei ele do ocorrido brevemente por e-mail, e contei que não poderia aparecer por uns dias, ele me mandou uma mensagem dizendo para fazer o necessário.

Então mais tarde daquele mesmo dia, eu estava com minhas malas arrumadas e algumas coisas empacotadas, o apartamento ainda era meu, então eu levaria as coisas necessárias para a estadia.

Chegamos na mansão bem tarde, já que os rapazes fizeram questão de me esperar e irem junto. Apenas concordei e me apressei, então por volta de uma da manhã, chegamos a tal mansão.

O lugar me estapeava a cada passo, dizendo em cada canto o quanto eu era pobre considerando os demais.

Assim que chegamos a sala de estar, quase tive um ataque nervoso, ao encontrar Izana deitado no sofá, sem camisa, fazendo uma tatuagem.

– Gostou? – O albino sorriu, revirei os olhos e voltei a olhar o ambiente – Não revire os olhos assim, vou imaginar coisas.

– Estou apenas olhando o local Izana, não se ache tanto... – Bufei olhando os demais que estavam sentados pela sala.

– Está com as garras afiadas gatinha?

– Devidamente afiadas para você, meu rei – Fiz uma reverência falsa, minha voz era carregada de sarcasmo – Posso ir pro meu quarto, irmão?

Pedi a Draken que olhava a cena sem entender nada, ele assentiu murmurando uma afirmação.

O mais alto me guiou pelos corredores, me apresentando o que seria meu quarto em minha estadia no local. Era muito bonito, uma cama de casal, um armário grande, chão acarpetado, uma mesa de trabalho com uma cadeira, e uma poltrona com uma mesinha de centro a frente, além de uma estante de talvez um metro e meio de altura, logo ao lado, repleta de livros.

– Espero que goste – Draken murmurou.

– É ótimo, obrigada – Sorri pra ele, os rapazes haviam deixado as minhas coisas na porta – Vou organizar isso agora.

– Claro, vou ver se tem comida e vou esquentar pra você, então desça em alguns minutos.

– Claro – Engoli em seco, mantive o sorriso.

Ele saiu e eu fechei a porta, busquei profundamente o ar, estar entre aquelas pessoas poderosas fazia uma pressão em você.

Organizei brevemente minhas roupas, mantive as caixas em um canto, não iria desfazer agora, não era hora para isso, então resolvi descer e enfrentar meu irmão e sua tal comida.

Desci as escadas e me encontrei novamente naquela sala de estar, a grande maioria dos membros estavam por ali, jogando cartas ou vendo TV.

Por um dos corredores, pude ver Draken mexendo em uma bancada, fui até lá e descobri ser a cozinha do lugar, e no cômodo ao lado, a sala de jantar.

Yuki no Kitsune - Harém Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora