19.

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saio da sala da minha chefe com o meu coração pulando violentamente em meu peito, eu o amo, eu o amo, eu o amo

isso se repetindo várias e várias vezes na minha cabeça, eu nunca amei ninguém na vida, quer dizer, uma dia pensei que amava Eric, mas o que sinto por Aiden nem se compara, tudo é mais intenso, eu amo cada detalhe dele

eu andava em direção ao elevador tão atordoada que nem vejo a pessoa a minha frente, só quando nos trombamos, que paro, cambaleando para trás com o impacto, mãos grandes seguram minha cintura me impedindo de cair no chão

-você está bem senhorita Morris?- olho para cima dando de cara com olhos castanhos, demoro um pouco para reconhece-lo, Samuel Lewis, meu colega de trabalho, um metro e oitenta corpo magro mas um pouco forte, cabelos castanhos igualmente aos olhos

-oh, Samuel porfavor me desculpe, eu estava distraida- apoio minhas mãos em seus ombros me estabilizando no chão, seus olhos toma um brilho diferente, que não consegui identificar

escuto um tisc atrás de mim, me viro em direção do barulho encontro os olhos nos quais estou apaixonada, o homem que eu amo estava parado a alguns metros de nos seus olhos que antes estava nos meus, viajam para as mão de Samuel, que ainda permanecia em minha cintura, pude ver decepção e raiva no olhar dele

isso me faz pensar se mereço o homem loiro que toma meus sonhos. afinal nós últimos tempos quando estamos juntos vejo muito desses lampejos de decepção e raiva em seus olhos. meu coração se aperta com a resposta que recebo. você não merece ele, nunca mereceu. olhe só pra você. a voz irritante que sempre me coloca para baixo grita em minha mente

-Aiden- minha voz sai desesperada quando me desvencilho desajeitadamente dos braços de Samuel

-me desculpe se atrapalhei algo- ele diz apenas antes de sumir para o corredor, provavelmente estava indo se encontrar com Olivia, os dois sempre discutem no fim do turno sobre as reformas

-droga- viro meu rosto para Samuel que engolia cada centímetro de meu corpo com os olhos- me desculpe mais uma vez Samuel, te vejo amanhã- não espero ele me responde e corro para o corredor no qual Aiden entrou, mas sem sinal dele lá

é terei que adiar a conversa que quero ter com ele para amanhã. suspiro derrotada voltando para o elevador

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quando meu turno na empresa acabou e eu cheguei em casa estava mais aflita do que nunca, Aiden pensou que eu e Samuel estávamos tendo um momento?

é claro que pensou. se qualquer pessoa visse as mãos dele na minha cintura e minhas mãos no ombro dele, fora de contesto, acharia que estaríamos tendo momento, mesmo que isso fosse um gesto inocente para que eu não me espatifasse no chão

Samuel é um homem muito bonito que sempre está tentando sair comigo mas não, definitivamente não, ele é gentil, prestativo, não é machistas, como seus outros colegas homens, mas o problema dele é que ele não é Aiden.

rolei na cama a noite toda, minha mente me torturou repassando cada momento em que Aiden me olhou com raiva. consegui adormecer as três da manhã e no dia seguinte eu estava um caco, olheiras marcando abaixo de meus olhos, tive que dar um jeito nelas passando uma camada boa de maquiagem

coloquei uma saia social vinho com uma blusa de seda preta e saltos pretos também, nos lábios em vez de colocar o batom rosa que sempre uso, passo um vermelho ja que Aiden gostava tanto, como ele disse uma vez

sim eu queria impressiona-lo hoje, tá na hora de ter meu homem de volta e eu farei de tudo que estiver em meu alcance para isso.

quando pisei na empresa estava confiante o bastante, resolvi que o veria um pouco antes do almoço, uma vez que ele chegava um pouco mais tarde do que eu, passei esse meio tempo ansiosa, meu estômago embrulhando, minha boca seca, olhava o relógio de cinco em cinco minutos, contando os segundos para tirar aquele peso de meu peito e finalmente tentar conversar com ele.

as onze da manhã me levanto do minha mesa, antes checando meu batom, e cabelo, tudo certo. caminho em direção ao elevador, provavelmente ele estaria na sala que Olivia reservou para ele enquanto trabalha aqui, ele cuida da burocracia e a equipe coloca a mão na massa

limpo minhas mãos suadas pela milésima vez em minha saia, minha cabeça a milhão ele vai querer conversar comigo? ele vai querer ao menos me ouvir? ele sente algo por mim ainda?

suspiro afastando os pensamentos, o corredor parecia ser infinito enquanto caminhava em direção a sua sala. quando finalmente chego em sua porta paro e respiro fundo

vamos lá Calliope você consegue, não seja covarde repito essa frase várias vezes antes de esticar meu braço e bater na porta antes de abri-la. sinto meu coração pulsar violentamente contra minha caixa torácica quando abro a porta e finalmente o vejo.

mas queria do fundo do meu coração e da minha alma nunca, jamais e em hipótese alguma ter entrado naquele elevador e ter andado até aqui.

atualize a fotinha do Samuel em personagens, quem quiser dar uma olhada.
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beijosss 💜

o pai do meu namorado Where stories live. Discover now