Unintentional Love Story

06

Capitulo seis.
Ele está na chuva.

Nishimura precisou recorrer a coordenação para poder ir a viajem, já que sua mãe estava em outro país, mas após uma ligação do diretor o garoto foi autorizado a ir na viajem com os amigos e o dia da viajem tinha finalmente havia chegado. Niki separou roupas o suficiente para a viagem e colocou em uma malinha de mão com seus itens necessários e de higiene e levou somente a malinha ao invés de levar a mochila e diferentemente dos outros dias, estava usando roupas casuais. Chegou no colégio e logo encontrou os ônibus na entrada, os clubes de esporte estavam em frente aos ônibus que os levariam e observando as filas de alunos, descobriu ali mesmo que o programa internacional e os alunos do grêmio iriam juntos em um ônibus só.

- Sun!- Niki disse ao ver o garoto na fila com o mesmo menino que via periodicamente quando ia buscar o Kim na sala do grêmio, porém ao ouvir o nome ser chamado, Sunoo virou o rosto e abriu um sorriso acenando com a mão esticada para frente.

- Ni!- Respondeu abraçando o garoto quando ele chegou perto de si na fila sendo retribuído pelo mais alto. Era comum para eles, se cumprimentarem com abraços afinal, nenhum deles dois gostava de contato físico então demonstravam o carinho nos momentos de cumprimento e despedida.- Por que demorou tanto?

- Vim a pé.- Respondeu simplista.- Eu vou pro fim da fila já que eu cheguei por ultimo.

- Tá bem, guardo lugar pra você.- Disse entregando um chocolate pequeno para o Japonês.- Vamos pra uma montanha, a altitude pode te fazer mal, guarda com você para emergência.

- Obrigado Sun. Eu vou lá- Guardou o chocolate no bolso junto do celular e do fone de ouvido e de distanciou indo até o fim da fila onde encontrou com Asahi e o cumprimentou, descobrindo que Soul, não poderia comparecer devido a uma gripe que havia pego no dia anterior. Depois de alguns alunos, Sunoo despachou a mala e subiu no ônibus pegando um dos primeiros assentos. Niki, foi um tempo depois e quando chegou o Kim sinalizou para ele que logo se colocou ao lado do menor. Sunoo carregava uma mochila além da mala, mochila essa que usou para guardar o lugar do amigo no lado da janela e para guardar alguns lanches que dividiu com o japonês durante o caminho.

- Você não pegou ônibus hoje por quê?- Questionou olhando o amigo que colocava o fone de ouvido.

- Por algum motivo o ônibus passou mais cedo, quando eu cheguei no ponto o motorista tava saindo já. Eu sei que disse que ia vir de ônibus pra chegar rápido, mas fazer o que né?- Deu play em uma música baixa no fone de ouvido. Niki colocou um dos fones no ouvido de Sunoo que guardava um pacote de bolachinhas pela metade na mochila.

Eles conversaram um pouco, ficaram ouvindo música e quando Niki ia virar o rosto para falar com o Kim, percebeu pelos olhos fechados e a cabeça pendendo para frente que o mais velho, havia se rendido para o mundo dos sonhos. Deu um leve sorriso e tirou o próprio moletom colocando por cima do menor, se endireitou no banco e também fechou os olhos logo adormecendo.

Niki foi o primeiro a acordar, quando abriu os olhos seu ombro direito estava pesado e após se acostumar com a claridade novamente, observou a posição que estava. Sunoo tinha a cabeça apoiada em seu ombro direito enquanto ele tinha a própria cabeça apoiada na do mais velho. Estavam parados em um posto, metade dos alunos tinham descido e estavam usando banheiro enquanto a outra metade estava dormindo ainda no ônibus.

Nishimura arrumou a cabeça do menor no próprio ombro, junto do moletom encima do menino para cobri-lo melhor afinal já estavam em uma parte mais alta e estava mais frio do que estava na cidade, ele pegou o chocolate do bolso e abriu e comeu aos poucos enquanto observava o mundo pra fora da janela. Eram 8 da manhã, estavam viajando fazia exatamente 1 hora e estavam no pé da montanha onde eles iriam ficar. Depois da pausa, os ônibus voltaram seus caminhos pelas ruas que subiam a montanha em um caminho estreito, longo e bem inclinado que durou mais uma hora e meia até chegarem ao hotel, ficava em uma parte plana na montanha. Tinha um restaurante, eram chalés pequenos que suportavam duas pessoas cada, haviam áreas de lazer individual a qual poderiam explorar naqueles dias como um campo separado em três quadras para jogos, uma área aberta com espaço para fogueira e uma piscina que naquele frio, ninguém usaria.