a morte cavalga com cafeína até o cu

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O tempo passa diferente aqui
Quase não tem luz
Seu carro passa na avenida
Você grita meu nome e sorri
Será preciso bem mais que 3 meses fora
Não sei como fazer isso
Uma lamparina velha balança com o vento
eu sou aquele porco de olhos diminutos como pontas
de cigarro,
durante o dia finjo bem
andando nas ruas,
trabalhando,
nas conversas paralelas,
mas quem em uma cidade se
permitiria ser triste o tempo todo?

alimento o tempo com seus olhos
e nem sinto culpa,
esta fera, num mundo de feras,
e você.

o homem que trocou todos seus poemas por amorWhere stories live. Discover now