36. Gabriel Barbosa | Flamengo

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- Ô, meu filho, é a Sn. - falou com a voz embargada. - Ela sofreu um acidente de carro no caminho pra cá.

- Não. - Gabriel se afastou negando, seu coração acelerado e as mãos ficando frias de tanto nervosismo. - Pai.

- Você precisa ser forte por ela.

- Eu falei... Eu falei com ela mais cedo. Isso não está acontecendo. - ele sentia o peito sendo comprimido pela falta de ar, pelo pânico em suas veia, pelo medo de perder a mulher que amava.

- Ela foi levada para o hospital, nós não temos notícias ainda, mas estamos indo para lá ficar com os pais dela.

Gabriel perdeu as forças, escorregando para o chão e sendo amparado pelo pai.

- Não posso perder a Sn. Não posso. - o jogador chorou, escondendo o seu rosto entre as mãos. - O que eu faço? Mãe, eu a amo, Deus não pode tirar ela de mim.

- Filho. - Lindalva se abaixou ao lado dele, tocando seus cabelos, chorando ao pensar em Sn e vendo o estado de Gabi. - Você tem que ter fé. Ela vai ficar bem. Mas nós temos que ir agora.

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Sn acordou quase quatro dias depois em um quarto branco, desorientada. Era de madrugada e só sua mãe estava presente por ser sua acompanhante. Ela abraçou a filha chorando e agradecendo a Deus por Sn estar viva.

- Oh, meu amor, eu pedi tanto para que Deus não tirasse você de mim.

- M-mãe. - sua voz rouca chamou. - O que aconteceu? Onde eu estou?

Sua mãe se afastou um pouco para olhar o rosto dela, onde haviam hematomas de cor arroxeadas e arranhões.

- Você não se lembra de nada, filha?

- Eu e-estava indo para o estádio ver o Gabriel jogar. - fez uma careta de dor, o seu rosto ardia devido aos cortes.

- Um caminhão perdeu o controle e se chocou contra seu carro ao furar o sinal vermelho. - explicou. - Você passou por uma cirurgia delicada, me deixou muito preocupada, meu amor, mas tá tudo bem agora, você vai ficar bem.

- Gabriel. - Sn fala o nome, e move sua cabeça analisando o quarto. - Cadê ele?

- Em casa, o seu pai e o Valdemir foram com ele, para força-lo a tomar um banho e comer alguma coisa. - sua mãe sorriu minimamente. - O Gabriel ficou aqui o tempo todo e não queria sair.

- Mamãe.

- Oi, minha estrelinha.

- Tem algo de errado comigo. - ela disse com a voz embargada. - Eu não sinto as minhas pernas.

- É apenas a anestesia, querida.

- Mãe, eu quero ver o Gabi. Por favor.

- Se acalma, filha, vai ficar tudo bem. - pediu, acariciando o rosto de Sn - Vou ligar para ele.

A porta do quarto foi aberta e um médico entrou, sendo seguida por uma equipe de enfermeiras.

- Olá, Sn. - ele sorriu, caminhando até a cama. - É bom ver você acordada. Como você está se sentindo?

- Não sinto minhas pernas, doutor.

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