30-

1K 85 2
                                    

GABRIEL GUEVARA

Metade das pessoas já tinham ido embora,

e dei graças a Deus por ter chegado bem tarde.

Tinham algumas pessoas deitadas no gramado na parte da frente, outras ainda dançando na sala, e um monte de casais de agarrando nos cantos.

Uma típica festa de colegial.

Tentei procurar por henrique e nicole pista, mas eles já não estavam mais lá.

Emma continuou me puxando para a cozinha, onde encontramos veronica tentando acalmar um matheus muito bêbado e animado, que estava dançando desengonçado.

- Não acredito! - Emma disse incrédula, soltando minha mão e pegando o irmão alterada pelos braços. - Você bebeu, seu idiota? Como vamos voltar pra casa? - ela gritou irritada. - Meu deus,o Papai vai nos matar!

-Me deixa, Emma, tá parecendo até que vocês dois são meus pais. - matheus disse embolado, apontando pra veronica e emma e saiu pela porta dos fundos até o quintal.

Ouvi veronica suspirar cansada.

-Eu vou atrás dele. - disse e saiu.

Emma bufou irritada se encostando no balcão.

Fui até ela e a abracei pela cintura.

- Ei, relaxa. Veronica não bebeu, ela vai levar o carro. Diz pro seu pai que vocês vão dormir lá em casa. Você sabe, minha mãe está em Nova York e meu pai não vai se importar. - disse, roçando nossos narizes.

- Hm... - ela disse sorrindo de olhos fechados. - Está me chamando pra dormir na sua casa, guevara?

- Com certeza. - respondi sorrindo malicioso.

- Ótimo. Prepare sua cama no chão. - ela falou se desvencilhando dos meus braços e marchando até a parte dos fundo da casa, me deixando pra trás.

- Ei, primo! - ally chegou do além, me assustando.

- Onde você se meteu? - perguntei dando um gole na cerveja que veronica tinha deixado.

- Eu estava na garagem, com seu carro. - cuspio líquido no chão.

- VOCÊ O QUE?- gritei indignado.- Fica calmo, nervosinho. Estou te dando um presente pra corrida de amanhã.

- Que tipo de presente? - perguntei desconfiado.

- Só me segue, priminho. - disse indo pra garagem.

- Você deu uma festa pra ficar mexendo no meu carro? - perguntei debochado.

Eu não gostava nada que mexessem no meu carro, principalmente sem minha permissão, mas já estava acostumado com os abusos da ally.

- Não até eu apostar 800 pratas com o Hutcherson. - ela disse acendendo a luz da garagem e revelando meu carro. Tinha que ter aposta envolvida, revirei os olhos. - Vai, entra aí nessa lata velha.

- Você está brincando com a sorte, Guevara. - ameacei antes de entrar no meu carro.

Mereço.

- Tá, presta atenção. Tá vendo esse botão vermelho perto do volante? - assenti - Você vai saber a hora certa de apertar ele.

- O que? Você não vai me falar o que isso faz? - perguntei franzindo a testa.- Não. - respondeu simplesmente. - Só agradeça a Deus depois por ter uma prima tão ligado em tecnologia de carros. - se fosse só de carros estava bom.

- Obrigada Deus, por me dar uma priminha nerd. - disse saindo do meu carro.

Eu não me importava com o que era aquele botão, confiava em ally de olhos fechados.

ADRENALINA- GABRIEL GUEVARAWhere stories live. Discover now