GABRIEL GUEVARA
Metade das pessoas já tinham ido embora,
e dei graças a Deus por ter chegado bem tarde.
Tinham algumas pessoas deitadas no gramado na parte da frente, outras ainda dançando na sala, e um monte de casais de agarrando nos cantos.
Uma típica festa de colegial.
Tentei procurar por henrique e nicole pista, mas eles já não estavam mais lá.
Emma continuou me puxando para a cozinha, onde encontramos veronica tentando acalmar um matheus muito bêbado e animado, que estava dançando desengonçado.
- Não acredito! - Emma disse incrédula, soltando minha mão e pegando o irmão alterada pelos braços. - Você bebeu, seu idiota? Como vamos voltar pra casa? - ela gritou irritada. - Meu deus,o Papai vai nos matar!
-Me deixa, Emma, tá parecendo até que vocês dois são meus pais. - matheus disse embolado, apontando pra veronica e emma e saiu pela porta dos fundos até o quintal.
Ouvi veronica suspirar cansada.
-Eu vou atrás dele. - disse e saiu.
Emma bufou irritada se encostando no balcão.
Fui até ela e a abracei pela cintura.
- Ei, relaxa. Veronica não bebeu, ela vai levar o carro. Diz pro seu pai que vocês vão dormir lá em casa. Você sabe, minha mãe está em Nova York e meu pai não vai se importar. - disse, roçando nossos narizes.
- Hm... - ela disse sorrindo de olhos fechados. - Está me chamando pra dormir na sua casa, guevara?
- Com certeza. - respondi sorrindo malicioso.
- Ótimo. Prepare sua cama no chão. - ela falou se desvencilhando dos meus braços e marchando até a parte dos fundo da casa, me deixando pra trás.
- Ei, primo! - ally chegou do além, me assustando.
- Onde você se meteu? - perguntei dando um gole na cerveja que veronica tinha deixado.
- Eu estava na garagem, com seu carro. - cuspio líquido no chão.
- VOCÊ O QUE?- gritei indignado.- Fica calmo, nervosinho. Estou te dando um presente pra corrida de amanhã.
- Que tipo de presente? - perguntei desconfiado.
- Só me segue, priminho. - disse indo pra garagem.
- Você deu uma festa pra ficar mexendo no meu carro? - perguntei debochado.
Eu não gostava nada que mexessem no meu carro, principalmente sem minha permissão, mas já estava acostumado com os abusos da ally.
- Não até eu apostar 800 pratas com o Hutcherson. - ela disse acendendo a luz da garagem e revelando meu carro. Tinha que ter aposta envolvida, revirei os olhos. - Vai, entra aí nessa lata velha.
- Você está brincando com a sorte, Guevara. - ameacei antes de entrar no meu carro.
Mereço.
- Tá, presta atenção. Tá vendo esse botão vermelho perto do volante? - assenti - Você vai saber a hora certa de apertar ele.
- O que? Você não vai me falar o que isso faz? - perguntei franzindo a testa.- Não. - respondeu simplesmente. - Só agradeça a Deus depois por ter uma prima tão ligado em tecnologia de carros. - se fosse só de carros estava bom.
- Obrigada Deus, por me dar uma priminha nerd. - disse saindo do meu carro.
Eu não me importava com o que era aquele botão, confiava em ally de olhos fechados.
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ADRENALINA- GABRIEL GUEVARA
FanfictionA fama das guevara's sempre deu o que falar em Madrid. Sempre unidos e com as típicas jaquetas de couro e óculos escuros, todos conheciam aqueles quatro. De dia eram alunos normais cursando o final do ensino médio. De noite, atrás dos volantes, dis...