「10」worth it

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Um ano e meio depois.
Seoul, Coreia do Sul.

Beomgyu passou o braço firmemente ao redor da cintura de Taehyun, mantendo o equilíbrio do corpo menor pressionado contra o seu. Por algum motivo, seu namorado sentiu a necessidade de encher a cara e mal conseguia enxergar os próprios passos.

Ele tinha o riso fácil e sequer conseguia ficar bravo por ter que, praticamente, carregá-lo até o carro. Uma das mangas da camisa branca tinha sido erguida, exibindo o bracelete orgulhosamente. Beomgyu gostava de como parecia feliz ao expôr o presente.

Assim que o colocou no carro, fez questão de afivelar o cinto, sabendo que não o faria por conta própria. Quando arrancou do estacionamento, escutou a risada soprada e gostosa, observando-o curiosamente. As orbes grandes formaram duas luas crescentes e parecia quase perdido nos próprios pensamentos.

— O que foi, baby? — indagou, ganhando a atenção alheia.

— Nada — disse, sorrindo. — Só estou muito feliz, amor.

Beomgyu franziu o nariz com a fofura, apoiando a mão na coxa dele, acariciando suavemente.

— Vai dormir lá em casa hoje? — perguntou, acelerando o carro um pouco acima do necessário, fazendo-o perceber como sentia falta da adrenalina dos rachas.

— Sim — assentiu, entrelaçando os dedos aos dele. — Honestamente, não vou conseguir colocar a senha do meu apartamento.

As bochechas coradas pelo álcool o tornava adorável. Gostava de vê-lo daquele jeito, tão feliz e solto. O pedido de namoro parecia tê-lo mudado, mas positivamente. Percebia como estava mais confortável com afeto em lugares públicos e amava a maneira que o beijava no meio de um lugar lotado como a Lethal.

Quando adentraram a casa, Taehyun fez manha, pedindo para ser carregado e Beomgyu atendeu o requisito, pegando-o no colo, deixando que enrolasse as pernas ao redor de sua cintura.

— Não adianta me olhar desse jeito, não vamos transar — avisou quando sentiu a ereção contra a própria barriga, espalmando uma mão nas coxas fortes enquanto a outra segurou o corpo menor contra o seu. — Está muito bêbado para isso.

— Sabe que eu não iria pedir por isso — falou de maneira arrastada. — Sei que nunca faz nada comigo quando bebo.

— Mas sei que quer — proferiu, colocando-o na cama com cuidado antes de começar a desabotoar a calça dele.

— Claro que quero — sorriu, fechando os olhos.

— Você está tão sorridente hoje — apontou, deixando-o apenas de cueca no colchão, afastando-se ao sumir no closet.

WILD • TaegyuWhere stories live. Discover now