"Vou te guardar nas coisas mais belas que já tive na vida!"
Emily Baumann é uma mulher muito atraente, determinada, disciplinada e rigorosa, decidiu assumir o lugar do pai na máfia devido sua sede por vingança pelo acontecido com sua mãe.
Destino...
Os sentimentos verdadeiros se manifestam mais por atos do que por palavras. - William Shakespeare
— Você está estranho, não vai mesmo me contar o que está acontecendo?
Já chegamos no centro de controle.
É um prédio gigante, onde nossas salas de treinamentos, armamentos, enfermaria, salas de reuniões, dormitórios, salas com computadores, refeitórios, salas para torturas, carros disponíveis para todo tipo de missão estão.
Eu, Alana e Thomas estamos em uma das salas de reuniões, esperando os outros chegarem.
— Não tem nada acontecendo, Emily. - responde, seco.
— Não queria falar nada, mas você ficou assim depois que viu o Isaac com a Emily. - Alana diz, ela poderia ganhar a medalha de 1°lugar em competição de fofoca.
Eu começo a tossir, me engasguei com minha própria saliva.
— Cala a boca, porra! - Thomas está descontrolado, seu rosto chega a estar vermelho.
Eu coloco a mão em seu ombro, o que faz ele me encarar.
— Calma, ela está brincando.
— Não estou não, isso aí é ciúmes puro. - diz e em seguida tampa a boca, abafando um riso.
Eu a olho a repreendendo, estou tentando ajudar, mas ela não está colaborando.
— E você é inconveniente para um cacete, já passou da hora de aprender a guardar a língua dentro da boca. - ele responde, com a voz mais calma que antes, mas seus punhos estão cerrados.
— Verdade, mas ela é grande demais, não cabe direito na minha boca. Inclusive, acho que a Emily e o Isaac formam um belo casal. - ela cruza os braços se encostando na cadeira e encarando Thomas.
Ele respira fundo, Alana parece tirar o controle dele facilmente.
— Você me estressa!
— Fala a verdade, foi ou não foi ciúmes? - ele revira os olhos e vejo seu rosto dar uma leve corada.
— Não foi. - responde e coloca seus pés na mesa, passando um ar de relaxado.
Alana se levanta e caminha para perto de mim, que estou do outro lado da mesa, coloca a mão na minha cadeira e a vira, me deixando de frente para ela.
Eu sorrio, pois acho engraçado demais o jeito que ela gosta de provocar as pessoas.
— Então se eu beijar ela - fala, olhando nos meus olhos — Você não vai ligar?
Ela desvia o olhar para o Thomas, que dá de ombros.
— Você tem ciúmes dele, Emily? - me pergunta e eu balanço a cabeça em um não. — Ele está morrendo de ciúmes de você, presta atenção em como ele está mordendo os lábios, está tentando controlar a raiva. - sussurra em meu ouvido.
E isso realmente está acontecendo.
— Posso? - Alana pergunta.
Onde estão me metendo, meu Deus.
— Pode o que? - me faço de sonsa.
— Beijar você! - diz o óbvio.
Eu dou de ombros, nunca beijei uma mulher, também nunca tive vontade, mas não vejo nada de errado em quem gosta.
Alana é muito gata, tenho que admitir e um beijo não mata ninguém, não é mesmo?
Ela olha para os meus olhos de relance e volta a encarar minha boca, passo a língua nos meus lábios, que derrepente ficaram secos.
A morena põe uma mão em minha bochecha, aproximando seu rosto do meu, mas uma voz autoritária a faz se assustar e parar imediatamente.
— Porra, aqui é um puteiro? Acho que estou no lugar errado. - não reconheço a voz.
Alana se afasta, voltando a se sentar no seu lugar e a vejo sussurrar algo para o Thomas.
Rodo minha cadeira, a virando para a porta, que é onde a voz veio.
Meus olhos caem em cima de um homem, mas não é qualquer homem, que caralhos esse idiota está fazendo aqui?
Isso não é possível, não pode ser.
O destino me odeia?
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
