Capitulo 6

137 29 15
                                    


Se arrependimento matasse, eu com certeza estaria morta há décadas.

Thomas estacionou o carro em frente a uma boate, que nesse momento estou arrependida de ter vindo, preferia estar na minha cama, mas agora não tem mais volta.

Desço do carro e pego na barra do vestido preto com brilhos que estou vestindo e o puxo para baixo com a intenção dele tampar mais as minhas coxas que estavam bastante espostas, o vestido é colado ao corpo e justo, eu nem ao menos gosto desses estilos de roupa, mas Alana insistiu para eu usar.

Andamos até ficarmos perto da entrada da boate, quando Thomas se aproxima de mim e me toca, fazendo eu virar instanteneamente.

— Qualquer coisa, dê um grito. - ele pisca para mim depois de colocar o ponto no meu ouvido, ele está usando um conjunto de roupas pretas, assim como os soldados que estão nós acompanhando.

— Pode deixar, meu bem. - o tranquilizo, Alana pega a minha mão e me puxa para entrarmos na boate.

Thomas liberou nossa saída, afinal não tem muita escolha, mas vai ficar do lado de fora armado com os soldados e estamos usando um ponto na orelha para conseguirmos nos comunicar, caso algum problema aconteça, logicamente sei me cuidar sozinha, mas ele é extremamente protetor.

Após chegarmos na entrada e passar nossos nomes, os seguranças nos entregam pulseiras brancas, colocamos elas envolta dos nossos pulsos e entramos.

A boate estava cheia, havia várias pessoas dançando, bebendo e fazendo coisas que só Deus sabe o que ali, tento observar os corpos se locomovendo enquanto encostavam um no outro, mas por conta da aglomeração de pessoas só consegui ver borrões e reflexos coloridos por conta das luzes.

Enquanto andamos até a área Vip vejo algumas mulheres dançando em pole dances, outras beijavam pessoas que eu tenho certeza que acabaram de conhecer e que depois de uma bela ressaca nem se lembrariam do que aconteceu, viro e me pergunto o porque aceitei vir até aqui, não entendia como Alana poderia estar transparecendo estar tão feliz por estar nesse ambiente.

Subimos uma escada com piso negro e um tapete vermelho até chegarmos a uma porta escrito"VIP"em dourado, abrimos ela e entramos, a sala está lotada e iluminada com luzes coloridas, haviam sofás e poltronas roxas espalhadas pelo lugar, do outro lado havia um open bar, onde vejo algumas pessoas indo pedir algumas bebidas e sair para se sentarem em algum outro lugar.

Olhando para o lado, vejo que há um vidro que nos dá a imagem de tudo que acontece no andar de baixo, as pessoas daqui de cima pareciam ter se multiplicado e se aglomerado mais ainda, dançando e curtindo enlouquecidamente.

A área VIP também estava cheia, mas não se comparava ao andar de baixo. Aqui as pessoas também estão dançando, mas a maioria estão sentadas e bebendo, há algumas mulheres sentadas no colo de algum cara qualquer.

Caminhamos até o open bar e sentamos nos banquinhos de frente para o balcão.

O garçom que estava secando um copo olha para nós e coloca o objeto no lugar devido.

— O que as belas moças gostariam? - o garçom pergunta.

— Dois Martini, por favor! - Alana pede.

Ele se vira de costas para pegar na prateleira e joga o líquido em duas taças, logo ele nos entrega, pego a taça e dou um gole, sentido o líquido doce descer pela minha garganta.

Logo ouço Alana colocar sua bebida no balcão e direcionar a palavra a mim.

— Então, vai me contar o que anda acontecendo entre você e o meu irmão? - pergunta, se virando de frente para mim e eu faço o mesmo.

Até breve...Where stories live. Discover now