CIRURGIA!

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Pov: Nádia

O Grego faz gestos mandando eu ficar quieta, e vejo pela sombra debaixo da porta o Cobra, o Grego fica em minha frente, segurando a arma.

Cobra: eu amei ter ficado com a Nádia, mesmo ela já te conhecendo, ela sempre foi assim, uma pilantrinha.

O Grego me olha com um olhar como se estivesse confuso, mas logo vira pra frente.

O Cobra passa direto.

Cobra: sabe, o beijo dela tem sabor de morango.

A veia do pescoço de Grego começa a aparecer, e vejo que está com raiva.

O Grego abre a porta e dá um tiro fazendo o Cobra olha pra trás, voltamos para a sala, e vejo o corpo do menino no chão, se escondemos de trás de uma parede e logo o Cobra fica no meio da sala, com a arma na mão.

Aonde estávamos não tinha como ele nos ver.

Grego: você sente ódio de mim, porque tenho sangue da sua família em minhas mãos, você ainda guarda raiva, porque o sangue do seu pai tá aqui, na palma da minha mão, você sabe o quão bom eu sou, e nada nem ninguém me abala, diferente de você, um fraco e covarde, que não merecia ter nada, um medroso, tentou me atingir com a Nádia, mas só fez eu ver, o quão covarde você é, Cobra você é um tremendo fraco.

Vejo o Cobra encher os olhos de lágrimas, mas não de tristeza, mas de ódio, ele começa a atirar, e o Grego atira na mão do Cobra, fazendo a arma dele voar longe.

O Grego vai até ele, o Cobra não liga pra arma, ele dá um murro na cara do Grego, e o os dois começa uma luta.

Cobra: eu vou vingar a morte do meu pai, você não vai ganhar de mim Grego.

Ele puxa uma arma da cintura, e no mesmo instante Grego da um murro no queixo dele fazendo ele cair pra trás, corro e pego a arma no chão, ele atira na barriga de Grego, e no mesmo momento, atiro na cabeça do Cobra.

Corro até o Grego, e vejo meu pai entrando na sala, com sangue em sua blusa branca.

Nádia: porfavor paiii, ajuda o Grego, tira ele daqui, porfavor.

O Th entra correndo e pega o Grego nos braços e sai correndo com ele, vou ate o corpo do menino que me ajudou, e já está morto.

Nádia: valeu estranho, você me ajudou muito.

Pov: Jane

Jornal: "após troca de tiro na favela do jacarezinho, o Alexandre mais conhecido como Cobra , considerado dono do morro, foi morto com um tiro na cabeça..."

Jane: ALICEEEE, A MAMÃE VOLTOUUUUUU.

a Alice vem correndo e desço pra saber de algo, logo vejo os carros chegando, em alta velocidade, nenhum para, eles descem em direção ao postin.

Vou até lá, e vejo uns caras colocando o Grego em uma maca, corro e a Nádia sai de dentro do carro.

Abraço ela, e ela sorrir.

Nádia: eu tô bem, mas ele não, cuida da Alice mais um pouquinho, eu preciso ajudar o Grego, ele tá morrendo.

Ela fala com os olhos tristes, e corre pra dentro do postinho.

Levo a Alice para casa mas com o coração mais aliviado, após ver minha irmã viva e bem.

Pov: Nádia

Nádia: aqui não há equipamentos bom o suficiente para uma cirurgia, preciso de uma bolsa de sangue, um carro urgentemente, o Grego vai para um hospital.

TH: ta malucona Nádia? Se levar o Grego pro hospital os policias ou até mesmo o morro rival, podem ir atrás dele.

Nádia: eu que mando aqui, sou a mulher e dona desse morro, eu dou as ordens, arrajem o carro, e não se preocupe com a segurança, eu juro, que ninguém vai se quer tocar nele, a não ser os médicos.

TH: como você quiser.

Ele sai e as meninas enfermeiras trás uma bolsa de sangue, enquanto o carro não chega.

Gaby: Nádia, você sabe os riscos que está correndo, e o Grego está sagrando muito, isso faz com que ele tenha grande riscos de m...

Interrompo ela na hora.

Nádia: não termine a frase, ele não vai morrer, ARRUMEM O CARRO.

Yudi: você não vai.

Nádia: sinto muito pai, mas eu já posso escolher oque eu quero, e o que eu faço, desde os meus 18 anos.

Yudi: Eu sou o chefe da família, e continuo mandando em vc.

Nádia: Yudi, eu não irei te obedecer, comande sua mafia, e se tenta novamente me impedir, eu saio da sua mafia, e juro nunca mais entrar nela.

Saio da frente dele, e logo o carro chega, em alta velocidade o TH dirige até um hospital mais perto possível, paramos em um, aonde o amigo do Alisson trabalha.

Nádia: preciso de uma maca, bolsa de sangue, e uma cirurgia, a situação do paciente é de risco, bala atingida no estômago, sangue perdido, sou enfermeira, e quero um atendimento agora.

Logo os enfermeiros levam o Grego, e o Ajax amigo do Alisson vem até a mim.

Ajax: Oii Nádia, vamos cuidar do paciente.

Ele me afasta das pessoas, e entramos no seu escritório.

Ajax: Nádia, oque vc está fazendo com o dono do morro? Você sabe os riscos que está correndo.

O Ajax não sabe sobre a máfia.

Nádia: Ele é meu amigo de infância, não denuncie ele Ajax, confio em você, cuide dele por mim, irei pagar oque for preciso, ele é especial para mim.

Ajax: não se preocupe, vou cuidar dele.

Concordo com a cabeça e ele vai para a sala de cirurgia.

TH: Nádia, o KY tá vindo ficar aqui com nós, mas esses enfermeiros tão olhando pra eu torto, vou entender legal não.

Nádia: TH, teu amigo tá em uma sala de cirurgia, e você tá se preocupando com esses mimados que estão olhando pra você?

Ele abaixa a cabeça.

Nádia: com licença, vcs querem alguma foto com o meu advogado? Porque ele está incomodado com os seus olhares julgativo emcima dele, vcs estão aqui para serem simpáticos, e não julgadores de aparência, então mantenha o profissionalismo.

Após algumas horas, pego um café, os meninos estão cochilando, e ainda falta 1 hora para a cirurgia acabar, foi de alto risco, está sendo de alto risco.

Xxx: pensei que nunca mais te veria...

Uma voz familiar soa atrás de mim, quando eu olho para trás vejo ele.

Nádia: como vai Henrique!

Filha da Mafia Where stories live. Discover now