Por favor, diga que me ama! - Genmui

27 - Respostas.

[Este capítulo é a continuação do capítulo 26.]

Pov - Muichiro Tokito.

Me jogo no sofá com as mãos na cabeça, Genya saiu a um tempo para levar aquelas crianças e não me respondeu quando o perguntei sobre seu ferimento que sarou de uma forma surreal.

Eu perguntei á ele.

[Flashback on.]

- como seu ferimento simplesmente sumiu do dia para a noite?.

- ...

- Genya, me responda.

- que... Que ferimento? - ele riu. - eu não me lembro!

- Genya quem tem amnésia aqui sou eu, seu-

E então, ele bate a porta, o ouço chamar as meninas e ir depressa para fora de casa.

[Flashback off.]

Respiro fundo, massageando a testa.

Eu nem sei porque estou me preocupando, estou feliz que aquele ferimento tenha sarado, já que me senti meio culpado por te-lo feito se machucar.

Mas é muito estranho que ele tenha se curado tão rápido, foi literalmente da noite para o dia.

Me sento, fecho os olhos e tento ao máximo lembrar de alguma outra vez em que isso aconteceu.

Nunca, isso nunca aconteceu antes.

Certo?...

- talvez eu esteja louco... - sussurro para mim mesmo.

Esta é a única explicação, e se eu nem joguei a pedra? E se eu só entrei em casa e pronto? Será que eu delirei tudo aquilo?

- voltei. - Gen diz, me levanto e vou até ele, recebo um sorriso.

- eu estou louco? - pergunto.

- ... Quê?

- eu estou enlouquecendo, Gen. Você ao menos é real?

- Mui! Que isso? É claro que sou!

Chuto sua canela.

- AÍ! - Genya coloca a mão no local, murmurando uns palavrões.

- é, você me parece real.

- pode me dizer o por que disso?! - agora, ele pergunta um pouco mais alto.

Levo minha mão até minha própria nuca, depois, aponto para ele.

- eu jurava que tinha te machucado.

O encaro, mas ele desvia o olhar.

- eu devo ter sonhado, ou coisa assim...

Pov - Genya Shinazugawa.

Devo dizer à ele a verdade ou faze-lo acreditar que está perdendo a sanidade?

Começo a ficar inquieto, realmente não sabia o que fazer

- porque é impossível que eu tenha te atingido com a pedra e você tenha sarado tão fácil assim, entende?. - ele solta um riso sem graça - talvez minha memória esteja me fazendo lembrar de coisas irreais...

Uma pontada de culpa percorre todo o meu corpo e aperta meu coração.

Me aproximo mais e o abraço, ele retribui.

- olha, Mui, eu preciso te contar algo, mas tenho medo de que você não queira mais estar comigo... - dou um longo suspiro, fazendo carinho em seus cabelos.