4 - MARY ELIZABETH

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MARY ELIZABETH

No fim daquela tarde, eu estava exausta de um dia cheio e nada relevante. Sem pessoas e acontecimentos relevantes. Apenas exaustão havia em meu corpo enquanto eu retornava ao prédio do alojamento universitário. Eu dividia o quarto com mais duas garotas, uma delas, uma hippie que deixava o quarto com cheiro de lavanda por suas inúmeras velas aromáticas e a outra, ela nunca estava lá. Eu sequer sabia o nome dela. Chegava, dormia e depois saía de novo. Uma vez eu a vi cheirando pó no nosso banheiro, e falei para ela não fazer aquilo ali, ela disse um "okay" e nunca mais nos falamos.

Eu caminhava pela calçada com os braços cheios de livros de psicologia, meu curso. Eram realmente muitos, e eu com tamanha pressa, acabei tropeçando em um relevo da calçada na cena mais patética possível, e quando todos os livros foram ao chão, acabei praguejando um tanto alto demais.

E então ouvi uma voz masculina atrás de mim.

"Dia difícil, não é?"

E então me voltei para ele, e puta merda! Era o homem mais gostoso que eu já havia visto. Os mais lindos olhos azuis, cabelos escuros, o corpo alto e esguio, eu poderia trepar com ele agora mesmo!

"É" Respondi dando um sorriso, enquanto me abaixava para pegar meus livros. E ele repetiu o ato, para me ajudar.

E puxou conversa, descobri então, que seu nome era Dan, Dan Reid e ele era um professor de história da arte, novo na Universidade.

E que ele estava no alojamento de professores. Vizinho ao meu.

E era magnético.

O MAIS AFIADO DOS GOLPESWhere stories live. Discover now